“SADC, SAMI/RDC: A força ofensiva na linha da frente para derrotar o M23 e libertar o Congo”

A força da SADC, SAMI/RDC, na linha da frente ao lado das FARDC para derrotar a rebelião do M23 e libertar o território congolês

A sociedade civil de Masisi e Rutshuru expressou na quarta-feira, 17 de Janeiro, o seu desejo de ver a força da SADC, SAMI/RDC, posicionada na linha da frente ao lado das Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC), a fim de pôr fim à rebelião do M23. e libertar o território congolês. Este desejo da população foi despertado na sequência do apelo lançado pelo Tenente-General Fall Sikabwe, comandante de operações e da força terrestre do exército congolês, garantindo à população deslocada que esta força irá actuar de forma ofensiva.

Os actores da sociedade civil nos territórios ocupados pelo M23 expressaram as suas expectativas relativamente à activação desta força da SADC nas linhas da frente, a fim de forçar o inimigo a abandonar o território congolês. Insistem no facto de a população não querer uma força de observação mas sim uma força ofensiva que actue concretamente para pôr fim à agressão no país.

Télésphore Mitondeke da sociedade civil de Masisi declara: “A expectativa da população é que possamos ver esta força a unir-se ao lado das FARDC e de outras forças que lutam contra a agressão no nosso país. Assim, a população espera a activação desta força da SADC nas linhas da frente “, forçando assim o inimigo a sair do território congolês. Não queremos mais ver vir uma força com carácter de observação, isso seria turismo armado livre”.

Gentil Karabuka, da sociedade civil de Rumangabo, sublinha também a importância do apoio da população a esta nova força: “Pedimos que esta força da SADC venha e faça o impossível. Há muito tempo. Devemos apoiar a mensagem lançada pelo General Sikabwe que nos pede para confiarmos nas forças da SADC e do governo congolês, porque quando se vê o que a população está a passar nos diferentes campos: violação, as crianças não estudo, as crianças hoje se tornaram crianças de rua, as pessoas estão morrendo de fome…”

A força SAMIR/RDC iniciou o seu destacamento em Kivu do Norte em Dezembro passado com a chegada de 400 soldados sul-africanos. Contudo, até ao momento, nenhuma fonte reporta a presença desta força da SADC em áreas ocupadas ou zonas de combate. A implantação efectiva desta força nas linhas da frente é, portanto, aguardada com impaciência pela população.

É crucial que a força da SADC, SAMI/RDC, corresponda às expectativas da população, destacando-se para as linhas da frente ao lado das FARDC.. O sucesso desta missão ofensiva será um passo importante para a libertação do território congolês e para a restauração da paz e da estabilidade na região. A população espera que esta força atue de forma concreta e eficaz para pôr fim à agressão e finalmente permitir que os congoleses vivam num ambiente seguro e próspero.

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