A OMS está empenhada em apoiar as autoridades congolesas na avaliação dos danos causados pelas recentes inundações na República Democrática do Congo (RDC). Como parte da sua resposta de emergência, a Organização Mundial da Saúde mobilizar-se-á para prestar assistência médica às vítimas afectadas por este aumento devastador dos níveis da água.
Após as inundações causadas pelas fortes chuvas em Dezembro de 2022 em Kinshasa, a OMS já tinha destacado uma equipa de resposta de emergência para avaliar os danos e coordenar as acções de socorro. Esta missão durou quatro semanas e permitiu observar as perdas humanas e materiais causadas por esta catástrofe natural. Hoje, face à escala das cheias que afectam diferentes zonas costeiras do país, a OMS reafirma o seu compromisso de proteger a saúde das pessoas afectadas e de prestar apoio às autoridades congolesas.
Especialistas hidrogeológicos e climatológicos explicam que este aumento do nível da água se deve às chuvas excepcionais dos últimos meses. Estas chuvas intensas, que reflectem as alterações climáticas, combinadas com a desflorestação que dificulta a infiltração da água, exacerbaram o risco de inundações na RDC.
Até à data, 21 das 26 províncias foram afectadas por estas inundações, com bairros e avenidas inteiros submersos pela água em algumas cidades, nomeadamente em Kinshasa. Esta é uma das inundações mais significativas no rio Congo em 60 anos, ultrapassando mesmo a de 1961. Perante esta situação de emergência, a OMS está a mobilizar-se para prestar assistência sanitária às populações afectadas e contribuir para as operações de avaliação dos danos.
As inundações na RDC sublinham mais uma vez a urgência da luta contra as alterações climáticas e a necessidade de prever medidas de adaptação para lidar com estas catástrofes naturais. As autoridades congolesas, apoiadas por organizações internacionais como a OMS, estão a trabalhar activamente para satisfazer as necessidades das populações afectadas e tomar medidas de prevenção a longo prazo.
Mais do que nunca, é crucial que a comunidade internacional se mobilize para apoiar os países afectados pelos efeitos devastadores das alterações climáticas, a fim de prevenir novas catástrofes e proteger a saúde e o bem-estar das populações vulneráveis. Com o compromisso da OMS e de outros intervenientes internacionais, podemos esperar uma maior resiliência a estes desafios climáticos e um futuro mais seguro para todos.