“Luta contra a insegurança na Nigéria: as ordens de marcha não são suficientes, são necessárias ações concretas e procedimentos legais”

O combate à insegurança é uma grande preocupação para muitos países em todo o mundo e a Nigéria, infelizmente, não é exceção. Recentemente, Bola Tinubu, líder político e potencial candidato presidencial do país, emitiu ordens de marcha aos chefes de serviço e agências de segurança, numa tentativa de fazer face à actual onda de ataques e incidentes violentos que atinge o país.

No entanto, o líder iorubá, Ayo Adebanjo, criticou esta abordagem, considerando-a errada e sem efeito real. Sublinhou que este método lembra os adoptados pelo actual Presidente, Muhammadu Buhari, que infelizmente não trouxeram resultados concretos face à persistente insegurança no país.

Adebanjo expressou a sua opinião durante uma visita de condolências à residência de um ex-governador do Estado de Plateau, na sequência dos ataques mortais ocorridos durante o período de Natal. Ele disse que para Tinubu combater eficazmente a insegurança, é essencial prender e processar todos os responsáveis ​​por estas mortes em todo o país.

Ele disse: “Quando Buhari estava no poder, dissemos que ele era o responsável por essas mortes. Dissemos a ele que os responsáveis ​​estão em seu governo, na Câmara dos Representantes e no Senado. Quando esses ataques acontecem, ele dá ordens de marcha. Queremos ações concretas e não ordens de marcha. No final, nada acontece, nenhuma prisão, apesar das nossas reclamações.”

Ayo Adebanjo também sublinhou a importância de uma acção real por parte do Presidente Tinubu, insistindo que qualquer pessoa que queira impressionar os nigerianos deve enfrentar os autores destes assassinatos. Ele acredita que só as prisões e os processos judiciais permitirão resolver o problema da insegurança no país.

As críticas de Ayo Adebanjo destacam a necessidade de acções concretas e de uma abordagem diferente para combater a insegurança na Nigéria. As suas observações sublinham a importância da responsabilidade e da justiça para pôr fim a esta violência e tranquilizar a população. Cabe agora ao Presidente Tinubu abordar estas preocupações e tomar medidas adequadas para enfrentar este grande desafio que o país enfrenta.

Em conclusão, o combate à insegurança é uma prioridade para a Nigéria, mas é essencial adoptar uma abordagem eficaz diferente daquela que foi utilizada no passado. As ordens de marcha não são suficientes, é necessário implementar acções concretas e medidas legais para prender os responsáveis ​​por estes ataques e fazer justiça às vítimas. Esperemos que a liderança política do país esteja à altura deste desafio e proporcione a segurança de que o povo necessita desesperadamente.

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