“Recessão do Rio Congo: consequências humanitárias das cheias e ações necessárias para a reconstrução”

Recessão do Rio Congo, inundações e consequências humanitárias

Desde 11 de Janeiro de 2024, o Presidente Félix Tshisekedi confirmou o início da recessão do rio Congo, pondo assim fim a um período de inundações que causou numerosos danos em várias províncias da República Democrática do Congo. No entanto, o Chefe de Estado sublinhou a necessidade de permanecer vigilante face aos riscos para a saúde nas zonas afectadas pelas inundações.

As consequências das inundações são consideráveis. Vidas foram perdidas, campos foram devastados, estradas foram cortadas, casas foram inundadas e houve relatos de deslizamentos de terra. As províncias mais afectadas incluem Kinshasa, Tshopo, Mongala, Kongo central, Equateur, Mai-Ndombe, Sud e Nord Ubangi, Kasai, Kasai central, Sud-Kivu, Lomami, Tshuapa e Kwilu.

Perante esta situação, o Presidente Tshisekedi apelou à responsabilidade no processo de loteamento e à construção de infra-estruturas resilientes face às alterações climáticas. Ele enfatizou a necessidade de cuidados holísticos para as pessoas afetadas e prometeu um monitoramento cuidadoso da situação.

Os danos causados ​​às culturas também são significativos em determinadas regiões, com consequências significativas na vida quotidiana das populações locais. Mandioca, milho, amendoim, banana e legumes foram particularmente afectados. Ao mesmo tempo, as inundações provocaram cortes de estradas e casas ficaram submersas.

Para responder às consequências das inundações, a província de Équateur aprovou um plano de emergência no valor de 23 milhões de dólares americanos. No entanto, especialistas como Raphaël Tshimanga Muamba, diretor da escola regional de água e professor da Universidade de Kinshasa, sublinham a necessidade de implementar um plano nacional de alerta de inundações, a fim de limitar os danos causados ​​pelas inundações no Congo. Rio.

Em conclusão, o recuo do Rio Congo é um alívio, mas a atenção e as medidas devem continuar em vigor para lidar com as consequências humanitárias das inundações. O compromisso do Presidente Tshisekedi e do governo congolês de cuidar das pessoas afectadas e de promover uma gestão mais responsável das catástrofes naturais é crucial para a reconstrução das comunidades afectadas por estes trágicos acontecimentos.

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