As inundações que atingiram várias províncias da República Democrática do Congo na sequência das inundações excepcionais do Rio Congo causaram danos significativos e exigiram cuidados urgentes para a população afectada. O Presidente Félix-Antoine Tshisekedi apelou ao governo para que tome todas as medidas necessárias para responder a esta crise e prevenir possíveis epidemias.
Numa declaração proferida durante o Conselho de Ministros, o porta-voz do Governo, Patrick Muyaya, deu conta das preocupações do Presidente da República relativamente a esta situação. As províncias afectadas pelas cheias incluem Kinshasa, Tshopo, Mongala, Équateur, Kongo-Central, Mai-Ndombe, Nord e Sud-Ubangi, Kasaï, Kasaï-Central, Sud-Kivu, Lomami, Tshuapa e Kwilu.
O Presidente Tshisekedi expressou a sua tristeza pela perda de vidas, danos nas infra-estruturas e casas inundadas. Ele sublinhou que as inundações do Rio Congo levarão tempo a diminuir e apelou a uma maior vigilância para lidar com as potenciais consequências para a saúde desta catástrofe.
O porta-voz do Governo sublinhou também a importância de ter em conta a natureza transnacional destas inundações e a necessidade de uma abordagem regional para lidar com desastres naturais. O Presidente Tshisekedi sublinhou a importância dos conhecimentos especializados disponíveis e da criação de uma infra-estrutura resiliente às alterações climáticas, a fim de limitar os danos causados por este tipo de fenómenos.
Perante esta situação de emergência, é fundamental que o governo tome medidas concretas para garantir o cuidado às populações afectadas pelas cheias. Isto inclui a prestação de assistência médica, alimentos, água potável e alojamento temporário para pessoas deslocadas. É também crucial estabelecer monitorização da saúde para prevenir a propagação de doenças em zonas de catástrofe.
A subida do Rio Congo e as subsequentes inundações são um lembrete poderoso dos desafios colocados pelas alterações climáticas e da necessidade de adoptar medidas de adaptação e mitigação. É crucial que o governo e a comunidade internacional trabalhem em conjunto para apoiar as populações afectadas e implementar medidas para prevenir tais catástrofes no futuro.