Violações dos direitos humanos e intimidação política: Grande Katanga apela a medidas concretas para acabar com a injustiça

Violações dos direitos humanos e intimidação política: Grande Katanga exige medidas concretas

A rede de Comissões de Justiça e Paz da Igreja Católica de Haut-Katanga, num comunicado de imprensa publicado quinta-feira em Lubumbashi, deplorou veementemente as numerosas violações dos direitos humanos perpetradas por homens fardados na Grande região. Actos de intolerância política, tais como ameaças, intimidação, detenções arbitrárias e raptos de populações civis pacíficas, especialmente jovens e opositores políticos, foram descritos como inaceitáveis ​​e causaram séria preocupação.

O Padre Benoit Mukwamba, secretário executivo das Comissões de Justiça e Paz da área do Grande Katanga, expressou a necessidade de as autoridades político-administrativas reagirem adequadamente a estas violações dos direitos humanos. A rede CJP recomendou nomeadamente ao Presidente da República que desmilitarizasse o Grande Katanga, a fim de garantir a segurança e protecção dos civis.

Além disso, a rede apelou ao auditor-geral das Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC) para tomar medidas investigando crimes cometidos por soldados e polícias destacados na região. É essencial garantir que os responsáveis ​​por estes actos sejam levados à justiça e que sejam tomadas medidas concretas para pôr fim a estas violações dos direitos humanos na Grande Katanga.

Estas recomendações reflectem as preocupações legítimas da população da região, que aspira viver num ambiente seguro que respeite os direitos humanos. É imperativo que as autoridades relevantes abordem estas preocupações de forma rápida e eficaz, a fim de restaurar a confiança dos cidadãos e garantir a estabilidade e a paz na região.

Em conclusão, é necessário pôr fim às violações dos direitos humanos e à intimidação política na Grande Katanga. A desmilitarização da região e a investigação do auditor-geral das FARDC são medidas cruciais para restaurar a ordem e garantir a segurança dos civis. A população da região merece um futuro onde os seus direitos fundamentais sejam respeitados e onde possam expressar-se livremente sem medo de represálias. Chegou a altura de as autoridades tomarem medidas concretas para dar resposta a estas preocupações legítimas e restaurar a confiança do público no Estado de direito.

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