Título: Fascínio humano por padrões familiares e o chamado do desconhecido
Introdução :
Somos naturalmente atraídos por padrões familiares enquanto buscamos constantemente novas experiências e ideias em nossa busca por novidades. Nosso cérebro está constantemente buscando feedback positivo, um ambiente familiar e seguro. No entanto, sentimos uma certa ansiedade em relação a coisas novas, embora possam ser igualmente atraentes e assustadoras. Neste artigo, examinaremos como podemos conciliar esses dois aspectos da nossa natureza e como essa propensão de nos encontrarmos no outro pode melhorar nossa compreensão mútua.
A armadilha da uniformidade:
Com a globalização, as viagens e a tecnologia, corremos o risco de sacrificar as nossas diferenças e de nos tornarmos numa massa uniforme e vazia. Embora a familiaridade possa gerar desprezo, também é reconfortante, previsível e não provocativa. As redes sociais e a internet exploram essa característica humana elogiando-o continuamente com conteúdo que corresponda à sua visão de mundo. Isto cria uma câmara de eco digital onde corremos o risco de sermos reduzidos à mesmice.
Acesso tecnológico a outros mundos:
Como podemos utilizar este acesso tecnológico ao mundo interior das pessoas para partilhar verdades, desafios e novas percepções, a fim de salvar o mundo? Recentemente passei nove dias em Marrocos e fiquei encantada com as novidades que encontrei por lá. Isso me faz pensar como posso viver minha vida de forma mais vibrante e fazer com que essa experiência pareça diferente.
Procurando padrões:
Somos projetados para procurar padrões. Mesmo durante a viagem pelo porto de Essaouira, em Marrocos, procurei inconscientemente situar-me associando este local a outros que conhecia. Os fractais, que são os blocos de construção do mundo material, são um exemplo desta busca por padrões. Quanto mais sabemos o que esperar, melhor podemos navegar e prever o nosso mundo. Esta propensão para procurar padrões dá-nos uma sensação de ilusão de controlo que é útil para a nossa sobrevivência.
A busca pela familiaridade no “outro”:
Em conflitos com outros seres humanos, muitas vezes somos mais capazes de reconhecer diferenças do que semelhanças. No entanto, há tantas coisas que temos em comum. Todos nós buscamos refúgio da solidão e da experiência implacável de estar vivo. Buscamos isso nos outros e em toda a gama de prazeres e alegrias disponíveis ao corpo e à mente humanos.
Conclusão:
Os sistemas educativos devem responder a um novo apelo no mundo de hoje. Eles devem encorajar o amor e o respeito pelos outros. Se você puder abordar os outros com curiosidade aberta, sua visão de mundo se ampliará e você será capaz de questionar as características humanas que geram a escuridão. Ao trabalharmos juntos para reconhecer as nossas semelhanças e abraçar as nossas diferenças, podemos construir um mundo mais compreensivo e harmonioso.