“Cimeira dos líderes do Egipto, da Jordânia e da Autoridade Palestiniana: um passo em direcção à paz em Gaza e o fim da violência na Cisjordânia”

A cimeira dos líderes do Egipto, da Jordânia e da Autoridade Palestiniana realizou-se em Aqaba para discutir a guerra em Gaza e o aumento da violência na Cisjordânia. Esta reunião surge num contexto marcado por repetidos apelos do rei Abdullah II da Jordânia, do presidente egípcio Abdel Fattah el-Sissi e do presidente palestiniano Mahmoud Abbas para um cessar-fogo imediato. Os três líderes já tiveram diversas reuniões durante o conflito entre Israel e o Hamas.

A Jordânia e o Egipto actuaram como mediadores de paz em conflitos anteriores entre Israel e o Hamas, que controla a Faixa de Gaza. Estes dois países acusam Israel de querer destruir as exigências palestinianas de criação de um Estado, expulsando os palestinianos de Gaza.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, a ofensiva israelita causou a morte de mais de 23.200 palestinianos, dois terços dos quais são mulheres e crianças. O número de mortos não faz distinção entre combatentes e civis. Nos últimos dias, centenas de pessoas foram mortas enquanto a ofensiva israelita se concentrava na cidade de Khan Younis, no sul, e nos campos de refugiados densamente povoados no centro de Gaza.

Toda a população de 2,3 milhões de habitantes também se encontra numa crise alimentar, com 576 mil pessoas em situação de catástrofe ou fome.

É importante notar que este artigo faz eco de um ataque ocorrido em 7 de outubro, durante o qual o Hamas superou as defesas israelenses e invadiu diversas comunidades, causando a morte de aproximadamente 1.200 pessoas, principalmente civis. Militantes palestinos também sequestraram cerca de 250 pessoas, quase metade das quais foram libertadas. Estes acontecimentos demonstram a violência e as tensões contínuas na região.

Em conclusão, esta cimeira entre os líderes do Egipto, da Jordânia e da Autoridade Palestiniana demonstra o seu desejo de encontrar uma solução pacífica para o conflito em curso em Gaza e de enfrentar o aumento da violência na Cisjordânia. No entanto, a situação continua preocupante, com um elevado número de vítimas humanas e uma grave crise humanitária. É essencial que a comunidade internacional se empenhe mais activamente na promoção de um cessar-fogo duradouro e na procura de uma solução política para este conflito secular.

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