As notícias recentes foram marcadas pela decepção e frustração do ministro Ardo com a decisão do Supremo Tribunal Federal. Convidado do Sunrise Daily da Channels Television na quarta-feira, 10 de janeiro de 2023, Ardo descreveu a suposta rejeição de seu apelo como uma “negação de justiça”.
Ardo inicialmente pediu a anulação da reeleição de Fintiri, citando numerosos incumprimentos da lei eleitoral, alegações de práticas corruptas e incidentes de ameaças e violência durante o processo eleitoral.
Apesar dos reveses sofridos com a rejeição do seu recurso pelo Tribunal de Recurso de Abuja em Novembro e uma derrota anterior no tribunal, Ardo permaneceu determinado e levou o assunto ao Supremo Tribunal.
Durante os procedimentos de quarta-feira, Sylvester Imanobe, advogado do partido SDP, revelou que o partido recebeu 6.000 votos nas eleições. No entanto, o Tribunal distinguiu entre integridade eleitoral e força numérica, o que levou a equipa jurídica de Ardo a retirar o recurso.
Numa reacção imediata no programa matinal, Ardo expressou a sua frustração, dizendo que era uma “negação de justiça” contra ele. Ele alegou que foi a segunda vez que o Supremo Tribunal o tratou injustamente, referindo-se a um caso de 2014 contra o ex-presidente Goodluck Jonathan, quando ele contestou a candidatura à reeleição do presidente.
Ardo argumentou que a lei afirma claramente que nenhum governador ou presidente pode ocupar o cargo por um período cumulativo superior a oito anos. Ele contestou veementemente que o número de votos não fosse um ponto de discórdia no seu recurso e apelou ao Tribunal para decidir o caso com base nos seus méritos.
Este caso levanta questões sobre a integridade do processo eleitoral e a forma como os recursos são tratados. Também destaca a necessidade de uma reforma judicial para garantir uma justiça justa e imparcial.
É essencial que as instituições judiciais atuem com transparência e apliquem a lei de forma justa e equitativa. Os cidadãos têm o direito de esperar que as suas preocupações sejam tratadas de forma adequada e que as decisões finais sejam tomadas com base na lei e nas provas apresentadas.
O caso do juiz Ardo destaca a importância de manter a confiança no sistema de justiça e garantir que todas as partes sejam tratadas de forma igual perante a lei. É um lembrete da necessidade de uma reforma judicial contínua para melhorar a eficiência e a justiça do sistema.
Concluindo, a decisão do Supremo Tribunal no caso do Ministro Ardo levanta questões sobre a justiça e a transparência do processo judicial. É essencial que as instituições judiciais atuem de forma imparcial e apliquem a lei de forma justa e equitativa.. A justiça deve ser acessível a todos os cidadãos e as preocupações das partes devem ser adequadamente abordadas. Este caso destaca a necessidade de uma reforma judicial contínua para garantir um sistema de justiça eficiente e justo.