“República Democrática do Congo: Cancelamento de votos para 82 candidatos, exigiu uma investigação independente!”

No dia 5 de janeiro, a Comissão Eleitoral da República Democrática do Congo (CENI) anunciou o cancelamento dos votos de 82 candidatos que participaram nas eleições legislativas e locais. Segundo o presidente da CENI, estes candidatos estiveram envolvidos em atividades ilegais como fraude, posse ilegal de materiais de votação e intimidação.

Entre os candidatos em causa, há 12 membros do partido presidencial, e o número chega mesmo a ultrapassar os 20 quando somamos os candidatos dos grupos políticos pertencentes à coligação no poder. Três atuais ministros também foram nomeados.

Os congoleses votaram a partir de 20 de dezembro nas eleições presidenciais, legislativas e locais simultaneamente. Num comunicado divulgado no sábado, os principais candidatos presidenciais da oposição questionaram como, numa eleição simultânea com apenas um escrutínio, a fraude não poderia ter afetado todas as eleições gerais.

A CENI anunciou no dia 31 de dezembro a reeleição do presidente cessante, Félix Tshisekedi. Contudo, após o anúncio, um poderoso grupo de igrejas cristãs apelou a uma investigação independente sobre irregularidades e alegadas violações da lei observadas durante as eleições gerais de Dezembro.

É inegável que este cancelamento de votos lança uma sombra sobre a integridade do processo eleitoral na República Democrática do Congo. Os eleitores têm o direito de saber a verdade e se o seu voto foi ou não manipulado.

É crucial que sejam tomadas medidas para garantir a transparência e a legitimidade das eleições. Uma investigação independente lançará luz sobre as alegações de fraude e violações das leis eleitorais. É essencial que os responsáveis ​​por estes actos ilegais sejam responsabilizados pelos seus actos.

Este último desenvolvimento também destaca a necessidade de reforçar as instituições democráticas na República Democrática do Congo. Um sistema eleitoral sólido e imparcial é essencial para garantir uma representação justa e equitativa do povo congolês.

Em conclusão, o cancelamento da votação de 82 candidatos na República Democrática do Congo levanta sérias preocupações sobre a integridade do processo eleitoral. É necessária uma investigação independente para esclarecer estas alegações e garantir que os responsáveis ​​sejam responsabilizados pelas suas ações. É importante reforçar as instituições democráticas para garantir eleições livres e justas para o povo congolês.

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