O frio intenso se instala no Norte da Europa: recorde de -43,6°C na Suécia e -31,1°C em Oslo
Os países nórdicos enfrentam há vários dias uma onda de frio extremo. Oslo, capital da Noruega, registrou temperaturas congelantes com um recorde de -31,1°C no município de Bjørnholt. Por seu lado, a Suécia registou uma temperatura recorde de -43,6°C na região de Kvikkjokk-Årrenjarka. Condições climáticas que atrapalham o dia a dia dos moradores e afetam o transporte.
A neve bloqueou estradas, deixando muitas casas sem energia e causando o congelamento de canos de água. As empresas suecas de ônibus suspenderam as operações, enquanto a empresa ferroviária local “Vy” cancelou todos os trens que circulavam ao norte da cidade de Umeå. O tráfego ferroviário na Finlândia também foi interrompido.
Estas temperaturas extremas surpreenderam os residentes da região, mas é importante lembrar que, embora o mundo esteja a aquecer em média, a variabilidade natural do clima ainda pode causar períodos de frio extremo. Portanto, é essencial compreender a diferença entre o clima de curto prazo e o clima de longo prazo.
É interessante notar que tais ondas de frio não contradizem de forma alguma o aquecimento global, que é um fenómeno cientificamente comprovado à escala global. As alterações climáticas referem-se às condições meteorológicas durante um longo período de tempo e em todo o planeta, enquanto o tempo se refere às condições num momento e local específicos.
Em conclusão, estas temperaturas extremas no Norte da Europa realçam o impacto das alterações climáticas na variabilidade climática. É essencial tomar medidas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e, assim, mitigar os efeitos do aquecimento global.