“A nova obrigação fiscal para os requerentes de visto de saída nos Camarões: uma medida para reforçar as receitas do país”

Os requerentes de vistos de saída dos Camarões estão agora sujeitos a uma nova obrigação: estar em situação regular perante as autoridades fiscais. Desde 1 de janeiro entrou em vigor uma medida da lei das finanças de 2024, que visa aumentar a receita fiscal do país.

Esta nova disposição, que substitui o antigo “certificado de não-royalty” por um “certificado de regularidade fiscal” (ACF), visa promover a cidadania fiscal e integrar os contribuintes no processo da administração tributária que até agora escapava à rede do imposto. autoridades. O ACF será emitido exclusivamente por meio informatizado e deverá ser apresentado durante as operações de importação e exportação, bem como na solicitação de vistos de saída nas embaixadas e consulados estrangeiros estabelecidos em Camarões.

Esta medida visa, em particular, operadores económicos corruptos e intervenientes no sector informal, que representam cerca de 45% do PIB do país, mas contribuem apenas com 5% para as receitas fiscais. O ACF é, portanto, apresentado como uma reforma que visa trazer estes potenciais contribuintes de volta ao sistema e aumentar as receitas fiscais do país.

É importante sublinhar que esta medida provocou reações diversas entre a população camaronesa. Alguns acolhem esta iniciativa como uma medida necessária para combater a evasão fiscal e melhorar as finanças públicas do país. Outros, por outro lado, salientam que isto poderia criar obstáculos adicionais para as pessoas que desejam viajar para o estrangeiro e aumentar os custos administrativos.

Concluindo, esta nova medida enfatiza a importância de estar em conformidade com as autoridades fiscais para obter um visto de saída nos Camarões. Pretende promover a moral fiscal e aumentar a receita fiscal do país, através da integração dos contribuintes que até agora escaparam à rede das autoridades fiscais. No entanto, esta medida levanta questões sobre o seu impacto sobre os viajantes e os custos administrativos associados. Resta saber como será implementado e quais serão as consequências a longo prazo para a economia do país.

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