Título: A tragédia continua no Uganda: uma família vítima de um ataque mortal dos rebeldes das ADF
Introdução :
Uganda enfrenta uma nova tragédia com um ataque mortal dos rebeldes das Forças Democráticas Aliadas (ADF). Uma mulher idosa e duas crianças morreram quando uma casa foi incendiada por rebeldes suspeitos de serem afiliados ao grupo Estado Islâmico. Este ataque ocorreu numa aldeia remota no distrito de Kamwenge, já afectada por um ataque semelhante há uma semana. Infelizmente, apesar dos esforços conjuntos do Uganda e da República Democrática do Congo para erradicar as FAD, estes ataques continuam a semear o terror entre as populações civis.
O drama Kamwenge:
Segundo o comissário distrital de Kamwenge, Isiah Byarugaba, os agressores incendiaram a casa onde estavam as vítimas. Uma mulher idosa e dois de seus netos morreram queimados no terrível ataque. As autoridades locais estão determinadas a combater estes ataques cobardes, perseguindo os rebeldes com a ajuda do exército e da polícia. Estão também a ser tomadas medidas para mobilizar a comunidade local e prevenir novos ataques.
A ADF, uma ameaça persistente:
As Forças Democráticas Aliadas são rebeldes predominantemente muçulmanos do Uganda que operam no leste da República Democrática do Congo desde meados da década de 1990. A sua presença foi marcada por milhares de vítimas civis. Em 2019, a ADF jurou lealdade ao Estado Islâmico, que agora reivindica algumas das suas ações e as apresenta como a sua “província da África Central”. Apesar das ofensivas conjuntas do Uganda e da RDC para expulsar as ADF dos seus redutos congoleses, o grupo terrorista continua a semear o terror e a causar perdas humanas.
Violência que persiste:
Infelizmente, este ataque não é um caso isolado. Em Outubro passado, dois turistas e o seu guia foram mortos num ataque no Parque Queen Elizabeth, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico. Para completar, em Junho deste ano, 42 pessoas, incluindo 37 estudantes, foram mortas num ataque a uma escola secundária no oeste do Uganda, também atribuído às ADF. Estes actos hediondos realçam a necessidade de uma cooperação internacional reforçada para combater o terrorismo e proteger as populações civis inocentes.
Conclusão:
O Uganda continua a enfrentar a violência e o terrorismo com ataques incessantes dos rebeldes das ADF. As vítimas inocentes, incluindo uma mulher idosa e duas crianças, são um triste reflexo do terror que reina na região. As autoridades do Uganda, em colaboração com a RDC e os esforços internacionais, devem redobrar os seus esforços para acabar com esta ameaça terrorista e criar um ambiente seguro para todos os residentes da região.. É imperativo reforçar a segurança e prestar assistência humanitária às comunidades afectadas para reconstruírem as suas vidas destruídas por estes actos de violência sem sentido.