Aïssata Seck, uma voz para a memória e a história
Aïssata Seck, presidente da Associação para a Memória e História dos Tirailleurs Senegaleses, foi recentemente nomeada diretora da Fundação para a Memória da Escravatura em França. Esta nomeação marca um passo importante na luta contra o racismo e a discriminação, com destaque para a transmissão da memória da escravatura.
Na sua nova função, Aïssata Seck apresentou o seu roteiro para os próximos quatro anos. O seu principal objetivo é apoiar a investigação sobre o tráfico de escravos em França, a fim de melhor compreender este período da história e transmitir a sua memória às gerações futuras. Ela sublinha também a importância de sensibilizar a sociedade francesa para as consequências da escravatura e de promover a consciência colectiva.
Para Aïssata Seck, a Fundação desempenha um papel essencial na sociedade francesa como instituição que carrega memória. Ela está convencida de que o trabalho da memória é essencial para superar as tensões e divisões que atravessam atualmente o país. Ao promover o conhecimento e a compreensão da história da escravatura, a Fundação contribui para uma melhor compreensão da diversidade e da igualdade e para a luta contra o preconceito.
Aïssata Seck sublinha ainda a importância da colaboração com diferentes atores da sociedade, como associações, investigadores, professores, meios de comunicação social e instituições públicas. Deseja promover um diálogo construtivo e aberto, incentivando o intercâmbio de ideias e perspectivas em torno da escravatura e das suas consequências.
Concluindo, a nomeação de Aïssata Seck como diretora da Fundação para a Memória da Escravidão na França traz uma nova dinâmica ao trabalho de memória da escravidão. O seu roteiro destaca a investigação, a transmissão e a sensibilização, com o objetivo de combater o racismo e a discriminação. A sua visão de um diálogo aberto e inclusivo demonstra o seu compromisso com a criação de uma sociedade mais justa e igualitária.