Notícias: Aumentar a consciência sobre o empreendedorismo feminino e a igualdade de direitos na escola
Como parte da campanha de 16 dias de activismo contra a violência sexual e de género, cerca de uma centena de estudantes do Complexo Escolar Sainte Thérèse de l’enfant Jésus em Beni (Kivu Norte) participaram recentemente numa acção de sensibilização sobre o empreendedorismo feminino, a igualdade de direitos entre raparigas e rapazes, bem como a prevenção da violência sexual contra mulheres e raparigas.
Esta iniciativa, organizada por um consórcio de quatro ONG, entre as quais os Jovens Patriotas Consolidadores da Paz (JPCP), teve como objetivo incentivar jovens raparigas e rapazes a afirmarem-se face às responsabilidades e desafios comunitários. Benjamin Asimoni, coordenador da ONG JPCP, sublinha a importância de envolver os jovens na luta contra a discriminação e a violência contra as mulheres e as jovens.
Durante esta sensibilização, os estudantes foram encorajados a tornarem-se agentes de mudança, opondo-se a todas as formas de discriminação, comportamento retrógrado e violência contra mulheres e raparigas. O empreendedorismo feminino também foi destacado, a fim de incentivar as jovens a envolverem-se em atividades económicas e a desenvolverem a sua independência financeira.
Esta iniciativa faz parte do desejo de promover a igualdade de género e reforçar os direitos das mulheres e das raparigas. Ao sensibilizar os jovens desde cedo, é possível construir uma sociedade mais igualitária e lutar contra a discriminação de género.
Para além desta ação pontual, é fundamental continuar a apoiar e incentivar iniciativas que visem a promoção do empreendedorismo feminino e o combate à violência de género. Isto requer uma educação inclusiva e uma sensibilização constante, a fim de garantir a todas as mulheres e raparigas as mesmas oportunidades e direitos que os seus homólogos masculinos.
Em conclusão, a educação e a sensibilização são alavancas essenciais para promover a igualdade de direitos e o empoderamento das mulheres e das raparigas. Ao envolverem-se desde tenra idade, as crianças podem tornar-se agentes de mudança e contribuir para a construção de uma sociedade mais igualitária que respeite os direitos de todos.