Delly Sesanga, uma figura política congolesa de renome, anunciou recentemente a sua retirada da corrida presidencial e o seu apoio à candidatura de Moïse Katumbi. Esta decisão consolida a unidade de parte da oposição congolesa e fortalece a posição de Katumbi na corrida eleitoral.
Delly Sesanga, advogado de formação e deputado nacional desde 2006, falava numa conferência de imprensa em Kinshasa, afirmando que o poder em vigor tem a possibilidade de manipular o processo eleitoral e permanecer no poder de forma fraudulenta. Para evitar este risco, considera necessário que a oposição se reúna e trabalhe em conjunto para combater a fraude eleitoral.
Participando nas conversações em Pretória, onde parte da oposição está a discutir uma possível candidatura conjunta, Delly Sesanga sentiu que era seu dever fazer o que disse, apoiando a candidatura de Moïse Katumbi. Considera que esta aliança ajudará a construir uma nova perspectiva para o país e para o seu povo.
Esta manifestação insere-se numa tendência já observada, com outras figuras da oposição congolesa como Augustin Matata Ponyo, Seth Kikuni e Franck Diongo que também manifestaram o seu apoio à candidatura de Moïse Katumbi. Esta consolidação da oposição em torno de Katumbi fortalece a sua posição e aumenta as suas hipóteses de vitória nas eleições presidenciais.
A decisão de Delly Sesanga traz um peso considerável ao campo de Moïse Katumbi e fortalece a unidade dentro da oposição congolesa. Este apoio realça o desejo da oposição de se unir e encontrar soluções comuns para enfrentar o poder existente e garantir eleições transparentes e democráticas.
É necessário sublinhar que esta aliança política não diz respeito apenas à candidatura de Moïse Katumbi, mas também visa construir um programa comum baseado no trabalho de Pretória. Esta abordagem visa reunir as forças da oposição e oferecer uma alternativa sólida ao poder existente.
Concluindo, o apoio de Delly Sesanga à candidatura de Moïse Katumbi fortalece a unidade da oposição congolesa e oferece novas perspectivas para o país. Esta aliança política demonstra o desejo da oposição de lutar contra a fraude eleitoral e de garantir eleições livres e democráticas. Resta saber se esta unidade será suficiente para derrubar o poder em vigor durante as eleições presidenciais.