“A exigência da Nigéria para a libertação do presidente deposto do Níger e os esforços da CEDEAO para uma transição democrática pacífica”

Título: A exigência da Nigéria para a libertação do presidente nigeriano deposto e os esforços da CEDEAO para uma transição pacífica para a democracia

Introdução :
Desde o golpe de Julho passado que derrubou o Presidente Mohamed Bazoum, a Nigéria, que actualmente preside a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), apelou à libertação de Bazoum e à sua partida para um terceiro país. A CEDEAO impôs sanções ao Níger em resposta a este golpe, exigindo o regresso imediato de Bazoum à presidência. No entanto, a junta militar manteve Bazoum detido, dizendo que poderia levar até três anos para o regresso ao regime civil.

Nigéria pede a libertação de Bazoum:
O ministro das Relações Exteriores da Nigéria, Yusuf Tuggar, disse recentemente em uma entrevista aos canais locais TV News que a Nigéria está exigindo a libertação do presidente Bazoum para que ele possa deixar o Níger. Tuggar esclareceu que Bazoum não estaria mais detido e teria permissão para viajar para um terceiro país mutuamente acordado. Isto abriria então o caminho para discussões sobre o levantamento das sanções da CEDEAO.

A posição da CEDEAO:
Tuggar sublinhou que a CEDEAO permanece aberta ao diálogo com a junta nigeriana, dizendo que a oportunidade existe e “a bola está do seu lado”. Os líderes da CEDEAO reunir-se-ão em Abuja, capital da Nigéria, no dia 10 de Dezembro para discutir a situação na região. Desde 2020, os golpes de estado levaram à chegada de juntas militares ao poder no Mali, no Burkina Faso, na Guiné e no Níger. No mês passado, uma tentativa de golpe deixou 21 mortos na Serra Leoa, outro membro da CEDEAO, segundo autoridades do país.

A situação na Guiné-Bissau:
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, afirmou no sábado passado que a violência envolvendo membros da Guarda Nacional do seu país constituía uma “tentativa de golpe de Estado”. Esta declaração destaca as tensões e os desafios que a região enfrenta na sua busca pela estabilidade e pela democracia.

Conclusão:
A exigência da Nigéria para a libertação do Presidente deposto Mohamed Bazoum e os esforços da CEDEAO para uma transição pacífica para a democracia são sinais encorajadores no cenário político da África Ocidental. Dado que a região enfrenta desafios persistentes em termos de golpes de Estado e de violência política, é essencial continuar a promover a democracia, o respeito pelo Estado de direito e as instituições democráticas para garantir a estabilidade e a prosperidade da região como um todo.

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