Martin Fayulu em campanha na RDC: promessas de mudança e críticas ao seu rival

O candidato presidencial da República Democrática do Congo (RDC), Martin Fayulu, visitou recentemente Goma, na província do Kivu do Norte, no âmbito da sua campanha eleitoral. Esta visita marca o décimo primeiro dia da sua campanha, durante o qual procura convencer os eleitores do seu programa político e do seu compromisso com o país.

Martin Fayulu aproveitou a oportunidade para criticar Félix Tshisekedi, outro candidato presidencial, acusando-o de conluio com o antigo Presidente Joseph Kabila e com o Presidente ruandês Paul Kagame no roubo de votos em eleições anteriores. Ele disse à multidão em Goma: “Félix Tshisekedi roubou o vosso poder e não podemos aceitar traidores neste país.”

Durante a sua viagem pela parte oriental do país, Martin Fayulu também visitou cidades como Butembo, Bunia, Beni e Oicha. Prometeu lutar contra a balcanização do Congo nesta região, uma ameaça que existe há muitos anos. Prometeu também reforçar o exército e a polícia para garantir a segurança na região, nomeadamente através da instalação de brigadas de alerta.

Noutras partes do país, Martin Fayulu prometeu restaurar a gestão imobiliária. Ele prometeu criar empregos para os jovens, reabilitar estradas, pagar funcionários públicos e fornecer eletricidade. Ele também mencionou a construção de estádio em algumas regiões.

Paralelamente à sua campanha eleitoral, Martin Fayulu também se envolveu em ações judiciais. Apresentou queixa contra o presidente da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) e o Vice-Primeiro Ministro do Interior, acusando-os de não terem respeitado a lei eleitoral.

No seu programa político, Martin Fayulu enfatiza seis áreas prioritárias: educação, agricultura, assuntos sociais, infra-estruturas, empreendedorismo e ecologia. Ele planeia atribuir 20% do orçamento nacional à educação, a fim de garantir um futuro melhor para os jovens congoleses.

A campanha eleitoral de Martin Fayulu continua com determinação, com o objectivo de convencer os eleitores da sua capacidade de trazer mudanças positivas ao Congo. Apela ao patriotismo, à competência e à experiência para resolver os problemas do país e garantir um futuro melhor para todos os congoleses.

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