Martin Fayulu em campanha em Goma: um discurso comprometido e crítico ao estado de sítio

Título: Martin Fayulu em campanha em Goma para as eleições presidenciais

Introdução :
Candidato às próximas eleições presidenciais na República Democrática do Congo, Martin Fayulu continuou o seu percurso de campanha eleitoral na cidade de Goma, capital da província do Kivu do Norte. Diante de uma multidão entusiasmada, Fayulu enviou mensagens fortes, ao mesmo tempo em que lançava farpas ao seu ex-aliado Moïse Katumbi e criticava o estado de sítio declarado na região. Neste artigo oferecemos um resumo de seu discurso e uma análise de suas posições.

Um discurso comprometido:
Durante o seu discurso em Goma, Martin Fayulu não hesitou em falar com convicção e determinação. Respondeu pela primeira vez às acusações de reaproximação com o actual Presidente Félix Tshisekedi, lançadas pelo seu antigo aliado Moïse Katumbi. Fayulu sublinhou que faltam valores a quem o acusa e lembrou que alguns dos seus antigos colegas da coligação “Lamuka” aderiram à União Sagrada com Tshisekedi, tornando-os cúmplices da actual situação no país.

Uma crítica ao estado de sítio:
Martin Fayulu também aproveitou para criticar o estado de sítio decretado na região há dois anos. Questionou a multidão sobre os resultados concretos obtidos com esta medida e denunciou a corrupção que grassa, chegando mesmo a afirmar que os cemitérios estão a ser vendidos pelo governador militar e pela sua equipa. Fayulu apontou assim a ineficácia do estado de sítio e questionou a legitimidade de Félix Tshisekedi ao afirmar mais uma vez que ele roubou a vitória do povo.

Apelo à pacificação da região:
No final do discurso, Martin Fayulu apelou à pacificação da cidade de Goma e de todo o leste do país. Sublinhou a importância de viver numa região pacífica e prometeu trabalhar no sentido da segurança e tranquilidade para todos os residentes. Fayulu também expressou solidariedade com a população deslocada de Sake, que vive em condições precárias, apelando à ajuda humanitária.

Conclusão:
A viagem de campanha de Martin Fayulu em Goma foi marcada por um discurso engajado, onde não hesitou em criticar os seus antigos aliados e em questionar a eficácia do estado de sítio decretado na região. Também apelou à pacificação da região e prometeu trabalhar pelo bem-estar e segurança de todos. Resta saber como estas posições serão percebidas pelos eleitores e o seu impacto nas próximas eleições presidenciais.

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