O candidato a presidente da república, Delly Sesanga Hipungu Dja Kaseng, continua a sua campanha eleitoral no Congo profundo. Esta semana, deslocou-se a Matadi, na província do Congo Central, para se encontrar com a população e partilhar o seu projecto social intitulado “A Refundação do Congo”. No seu discurso, Delly Sesanga centrou-se na situação de segurança no país e prometeu aumentar a capacidade de dissuasão das forças de defesa e segurança, a fim de proteger a integridade do território nacional.
Segundo o candidato, a situação de segurança é alarmante não só no leste do país, mas também noutras regiões como Bandundu. Citou o fenómeno mobondo, onde os indivíduos usam facões, bem como o fenómeno Kuluna, causando crescente insegurança. Delly Sesanga está convencido de que o aumento da capacidade de dissuasão do exército congolês permitirá responder eficazmente a qualquer ataque, seja ele estrangeiro ou local.
Ele também criticou o facto de o governo em vigor preferir apelar a exércitos estrangeiros para lutar no lugar do exército congolês. Delly Sesanga acredita que isto enfraquece a confiança e a credibilidade do exército nacional. Promete, portanto, implementar uma nova política de defesa que fortalecerá e equipará o exército congolês, para que ele próprio possa defender a integridade do território nacional.
O candidato sublinhou ainda a importância do desenvolvimento das infra-estruturas fluviais, ferroviárias e rodoviárias na província do Congo Central. Ele comparou os poderes constituídos a uma árvore estéril que não produz resultados concretos há cinco anos.
Delly Sesanga concluiu prometendo estar próximo das forças de defesa e segurança caso seja eleito presidente. Deseja ser um comandante supremo digno desse nome, atento às necessidades do exército e capaz de socorrer a população.
Em resumo, Delly Sesanga Hipungu Dja Kaseng continua a sua campanha eleitoral enfatizando a situação de segurança no país e a necessidade de reforçar a capacidade de dissuasão do exército congolês. Promete também desenvolver infra-estruturas na província do Congo Central e estar próximo das forças de defesa e segurança caso seja eleito presidente.