O artigo centra-se na realização da conferência climática das Nações Unidas em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. À medida que os países se reúnem para discutir novos métodos para controlar o aquecimento global, surge a questão da contribuição dos países ricos em petróleo, como os Emirados Árabes Unidos.
Recorde-se que o planeta está a ficar cada vez mais quente a cada ano, sendo 2023 assinalado como o ano mais quente de que há registo. As consequências das alterações climáticas são cada vez mais visíveis, especialmente nos países em desenvolvimento. As inundações na Índia e na Líbia, bem como os furacões destrutivos no México, são exemplos concretos dos efeitos nocivos das alterações climáticas.
A conferência das Nações Unidas sobre o clima será também uma oportunidade para discutir a possível eliminação progressiva dos combustíveis fósseis, uma questão crucial na luta contra o aquecimento global. No entanto, a conferência será presidida pelo CEO de uma empresa petrolífera, levantando dúvidas sobre o verdadeiro desejo dos países ricos em petróleo de se envolverem numa transição energética.
Alguns ativistas ambientais questionam a legitimidade da conferência, apontando a ironia de realizar um evento climático num dos maiores exportadores de combustíveis fósseis. Eles pedem ações reais para acabar com os combustíveis fósseis.
É essencial sublinhar que a realização desta conferência oferece, no entanto, uma oportunidade de diálogo entre as empresas petrolíferas e os decisores políticos. Os organizadores esperam que a presença das petrolíferas na mesa de negociações permita encontrar soluções concretas e iniciar mudanças reais.
Em conclusão, a conferência das Nações Unidas sobre o clima no Dubai levanta questões sobre o verdadeiro compromisso dos países ricos em petróleo na luta contra o aquecimento global. No entanto, também oferece uma oportunidade de diálogo entre diferentes partes interessadas e pode potencialmente levar a progressos significativos na transição energética global. É agora crucial tomar medidas concretas para mitigar os efeitos nocivos das alterações climáticas e construir um futuro mais sustentável.