Exigências de justiça um ano após os massacres em Kishishe
Passou um ano desde os trágicos massacres de civis em Kishishe, na chefia Bwito, território de Rutshuru, no Kivu do Norte. Infelizmente, a situação de segurança nesta localidade não melhorou, deixando as famílias das vítimas à espera de justiça.
Isaac Kibira, vice-funcionário delegado do governador em Bambo, expressa frustração pela falta de progresso nestas investigações. Ele questiona o governo e as organizações de direitos humanos sobre o seu real envolvimento neste assunto: “As famílias das vítimas questionam-se se o governo e as organizações de direitos humanos estão realmente a continuar com as investigações”, afirma.
É fundamental que o governo informe as famílias sobre o andamento da investigação e as medidas tomadas para punir os responsáveis por estes crimes. Embora muitas pessoas tenham fugido de Kishishe após estes massacres, elas têm o direito de saber o que será feito para restaurar a justiça e oferecer-lhes alguma forma de reparação.
Os massacres ocorridos em Kishishe há um ano foram perpetrados pelos rebeldes do M23, que continuam a ocupar a localidade desde Novembro passado. Esta situação levou a população a abandonar em massa a área, temendo mais violência.
É essencial que seja feita justiça aos mais de 200 civis mortos durante estes massacres. As famílias das vítimas merecem saber a verdade sobre o que aconteceu e ver os perpetradores levados à justiça.
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As famílias das vítimas aguardam impacientemente que lhes seja feita justiça e que os responsáveis por estes massacres sejam finalmente levados à justiça. A situação de segurança em Kishishe também deve ser melhorada para garantir a protecção dos civis e evitar mais violência. É essencial que o governo e as organizações de direitos humanos tomem as medidas necessárias para garantir que estes crimes não fiquem impunes.