A Organização das Nações Unidas para a Estabilização na República Democrática do Congo (MONUSCO) anunciou recentemente a assinatura de um plano de retirada com o governo congolês. Esta decisão marca o fim de uma missão que continua desde 2010, sucedendo à MONUC, criada em 1999. A retirada terá início em Dezembro de 2023.
O plano de retirada prevê diversos aspectos, incluindo a retirada das forças da MONUSCO, que ocorrerá rapidamente, bem como a transferência de responsabilidades e encargos. Um mecanismo de avaliação será implementado a cada três meses para garantir um desenvolvimento ordenado e responsável deste processo, evitando qualquer espaço de segurança vazio.
É importante sublinhar que as forças da MONUSCO estão actualmente presentes nas províncias de Kivu do Norte e Ituri, onde ocorrem violentos conflitos armados, levando ao deslocamento de muitas pessoas. Após a retirada, a ONU anunciou que continuaria a prestar apoio às populações congolesas através de vários programas criados pelas agências da ONU.
Esta retirada da MONUSCO marca um passo importante na busca da República Democrática do Congo para garantir a sua própria estabilidade e segurança. É agora essencial que o governo congolês implemente medidas eficazes para garantir a segurança da população e prevenir qualquer retorno da violência.
Esta decisão, no entanto, levanta questões e preocupações sobre a capacidade do governo congolês para assumir plenamente esta responsabilidade. Será, portanto, necessário acompanhar de perto a evolução da situação na RDC após a retirada da MONUSCO.
Em conclusão, a iminente retirada da MONUSCO da República Democrática do Congo marca uma nova etapa na procura de estabilidade e segurança no país. Cabe agora ao governo congolês tomar as medidas necessárias para garantir a protecção da população e evitar qualquer regresso à violência. A ONU continuará a apoiar a RDC através de vários programas, mas é crucial que as autoridades congolesas assumam o controlo para garantir a estabilidade a longo prazo.