“Suspensão temporária da greve em Mambasa: a população dá uma oportunidade às autoridades, mas permanece vigilante”

Organizações de cidadãos do território Mambasa, localizado a sudoeste da cidade de Bunia, na República Democrática do Congo, decidiram recentemente suspender temporariamente a sua greve com dias de cidade fantasma. Esta decisão surge na sequência de uma assembleia geral de organizações da sociedade civil que teve em conta as queixas dos residentes que vivem principalmente à taxa diária.

Segundo Jospin Paluku Mbowa, chefe da nova sociedade civil congolesa neste território, a suspensão da greve foi decidida para permitir à população retomar as suas actividades quotidianas. No entanto, isso não significa o fim da greve. As organizações de cidadãos continuam determinadas a manter o seu movimento, nomeadamente praticando a incivilidade fiscal, ou seja, recusando-se a pagar impostos estatais.

A greve foi convocada para protestar contra a crescente insegurança na região de Mambasa, o assédio rodoviário e o estado deplorável das estradas nacionais. No entanto, algumas fontes locais lamentaram que a greve se tivesse transformado numa fonte de assédio adicional, com jovens a bloquear estradas e a extorquir dinheiro aos passageiros.

Embora a suspensão temporária da greve ofereça um alívio à população, as organizações de cidadãos permanecem vigilantes e aguardam respostas concretas das autoridades. Se as queixas não forem levadas em conta, a greve poderá ser retomada a qualquer momento.

É importante sublinhar que as acções das organizações de cidadãos Mambasa demonstram o desejo de fazer ouvir a sua voz e lutar pela melhoria das condições de vida na sua região. A sua determinação em praticar o incumprimento fiscal demonstra o seu desejo de manter pressão sobre as autoridades e garantir que os seus pedidos sejam tidos em conta.

Em conclusão, a suspensão temporária da greve em Mambasa é um sinal do desejo das organizações de cidadãos de favorecer o diálogo e de dar às autoridades uma oportunidade de responder às suas queixas. No entanto, se não forem tomadas medidas concretas, a greve poderá ser reativada a qualquer momento. É essencial acompanhar a evolução da situação em Mambasa e prestar apoio aos intervenientes da sociedade civil na sua luta por melhores condições de vida na sua região.

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