“Registo de eleitores nos territórios de Masisi e Rutshuru: uma necessidade para garantir a igualdade democrática na RDC”

Artigo: Recenseamento eleitoral nos territórios de Masisi e Rutshuru: uma necessidade para garantir a igualdade democrática na RDC

A Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) e o governo congolês são fortemente encorajados pelo deputado provincial do Kivu do Norte, Alexis Bahunga, a organizar o recenseamento progressivo dos eleitores nos territórios de Masisi e Rutshuru, que ainda estão sob o controlo do exército em a República Democrática do Congo. Segundo o MP, esta iniciativa evitaria que estas entidades fossem excluídas do processo eleitoral previsto para dezembro de 2023, como referiu o Presidente da República.

Alexis Bahunga sublinha que privar estes territórios do seu direito à participação política poderia ser explorado pelos inimigos do país para manipular a população. Alerta para as ameaças que pesam sobre a RDC, nomeadamente as que vêm do Ruanda, e considera que é importante não colocar estes territórios à margem do processo eleitoral.

A questão da segurança é frequentemente citada como razão para o adiamento do recenseamento e identificação eleitoral nos territórios de Masisi e Rutshuru. No entanto, segundo Alexis Bahunga, é possível organizar esta operação de forma progressiva, garantindo a segurança dos eleitores e tomando as medidas necessárias para evitar qualquer manipulação ou tentativa de perturbação do processo.

É, portanto, essencial que a CENI e o governo tenham em conta esta recomendação e implementem as medidas necessárias para garantir que todos os cidadãos congoleses, incluindo os dos territórios de Masisi e Rutshuru, possam exercer o seu direito de voto nas próximas eleições. legislativo e presidencial.

Em conclusão, o registo dos eleitores nos territórios de Masisi e Rutshuru é um passo essencial para garantir a igualdade democrática na República Democrática do Congo. Ao garantir a participação de todos os cidadãos, mesmo nas áreas sob controlo militar, o país poderá evitar qualquer manipulação e reforçar a legitimidade do processo eleitoral. É portanto imperativo que a CENI e o governo tomem rapidamente medidas para organizar estas matrículas de forma progressiva e segura.

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