A vingança popular na República Democrática do Congo é um fenómeno resultante da ausência do Estado de direito e de um sistema judicial deficiente. Num país onde a confiança nas instituições judiciais é baixa, alguns cidadãos preferem fazer justiça com as próprias mãos através da violência. No entanto, esses atos são ilegais e prejudiciais à sociedade. É, portanto, essencial reforçar a autoridade do Estado, reformar o sistema judicial e promover uma cultura de resolução pacífica de conflitos para evitar a vingança popular.
Martin Fayulu Madidi, candidato à presidência da República Democrática do Congo, promete mudanças significativas para o país. Em particular, propõe a criação de um exército de 500 mil pessoas bem treinadas e equipadas para reforçar a segurança e garantir eleições transparentes. Durante um encontro com a população, sublinhou ainda a importância de acompanhar atentamente as eleições para evitar fraudes. Fayulu destaca o seu compromisso com o desenvolvimento do país, a luta contra a corrupção e a melhoria da economia, da educação e dos serviços de saúde. Ele espera convencer os eleitores congoleses a depositarem nele a sua confiança e a escolherem um futuro melhor para o seu país.
A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (MOE-UE) enviou 42 observadores à República Democrática do Congo para as eleições gerais de 20 de dezembro. A sua missão durará seis semanas e serão responsáveis pelo acompanhamento da campanha eleitoral, dos preparativos e da condução da votação. O seu objetivo é garantir a transparência e a integridade do processo eleitoral. Os observadores reunir-se-ão com candidatos, partidos políticos, sociedade civil e meios de comunicação social. A UE apela ao respeito pelas liberdades de expressão e de reunião e rejeita a violência e as mensagens de ódio. A MOE-UE apresentará as suas observações numa conferência de imprensa dois dias após a votação e publicará um relatório final com recomendações para futuras eleições. Esta presença de observadores estrangeiros atesta a importância dada pela comunidade internacional ao processo eleitoral na RDC.
Neste excerto do artigo destacamos o apelo ao amor e à unidade lançado por Julie Kalenga, governadora interina da província de Kasaï-Oriental, durante a campanha eleitoral na República Democrática do Congo. Ela incentiva os cidadãos e candidatos a deixarem de lado as brigas e a se concentrarem no bem-estar coletivo. Julie Kalenga lembra-nos que o amor e a união podem desempenhar um papel decisivo na construção de um futuro melhor para todos. Ela também alerta contra os excessos da mídia e promete fechar os meios de comunicação que transmitem mensagens ofensivas. A sua mensagem de esperança e positividade recorda a importância do respeito e da solidariedade no processo eleitoral.
“Félix Tshisekedi em campanha em Matadi: Um forte compromisso com o emprego e a educação dos jovens”
Félix Tshisekedi, candidato à sucessão própria à presidência da República Democrática do Congo, iniciou a sua campanha eleitoral em Matadi. Destaca a criação de empregos para jovens congoleses e a modernização das infra-estruturas na província do Congo-Central. Ele também reafirma seu compromisso com a melhoria do sistema educacional nacional. A campanha eleitoral está em pleno andamento e Félix Tshisekedi espera convencer os eleitores a conceder-lhe um segundo mandato, destacando o seu historial e os seus planos para o futuro do país.
“O desafio de pacificar Ituri na RDC: Manter a paz apesar das tensões políticas e intercomunitárias”
A província de Ituri, na RDC, registou uma melhoria significativa na sua situação de segurança graças aos esforços do governador militar e das forças armadas. No entanto, persistem desafios, tais como tensões intercomunitárias e rivalidades políticas. O governador apelou aos candidatos nas eleições de 20 de Dezembro, instando-os a evitar discursos odiosos e divisivos. Ele alertou contra qualquer perturbação da ordem pública, dizendo que os infratores seriam presos imediatamente. É essencial que a população participe activamente no processo eleitoral para manter a paz e a estabilidade na região.
Delly Sesanga, candidata à presidência da RDC, quer reconstruir o país com dignidade e unidade. A sua visão inclui a restauração da paz, a construção de estradas para facilitar o desenvolvimento económico, a luta contra a corrupção, eleições transparentes e democráticas, bem como a gestão responsável dos recursos do Estado. A sua candidatura visa dar um novo impulso à RDC e aumentar a esperança numa mudança real.
A campanha eleitoral nas escolas e universidades da RDC está a suscitar debates sobre o seu impacto na educação e na justiça do processo eleitoral. Alguns argumentam que isto ajuda a sensibilizar os jovens, atingir um público mais vasto e educar politicamente os estudantes. No entanto, outros levantam preocupações sobre a manipulação dos alunos, a interrupção das atividades de aprendizagem e o risco de preconceito. É essencial encontrar um equilíbrio entre a consciência política e o respeito pelo ambiente educativo, promovendo simultaneamente a participação cívica dos jovens. As autoridades eleitorais devem estabelecer directrizes claras para garantir um processo justo e neutro.
O Chefe de Estado Félix Tshisekedi vai a Matadi para a sua campanha eleitoral na região do Congo Central. O presidente da cidade, Dominique Nkodia Mbete, garante que todas as medidas de segurança foram tomadas para evitar qualquer acto de vandalismo. A aplicação da lei está em vigor, os controlos de acesso estão em vigor e as medidas de higiene e distanciamento social são aplicadas devido à pandemia de COVID-19. O prefeito apela aos cidadãos para que demonstrem boa cidadania e participem de forma responsável neste grande evento.
O governador de Ituri apela a uma campanha eleitoral pacífica e responsabiliza os candidatos. Num discurso em Bunia, alerta contra mensagens de ódio e divisão e alerta que os infratores serão presos. O governador destaca os progressos alcançados na região e apela aos candidatos para que façam uma campanha construtiva. Ele sublinha a importância de preservar a paz e a unidade durante as eleições. Esta declaração demonstra o compromisso das autoridades locais com um processo eleitoral justo e pacífico.