A ascensão de Donald Trump após a sua vitória eleitoral levanta questões sobre a concentração de poder em Washington. As suas ações mostram um desejo de governar de forma autoritária, explorando a maioria republicana. As nomeações para o gabinete reflectem o populismo externo e um desdém pelas convenções governamentais. As consequências a longo prazo da sua vitória preocupam alguns sobre um possível expurgo de funcionários públicos federais. No estrangeiro, os líderes estrangeiros estão a adaptar-se a esta nova realidade e a tentar antecipar-se às ações de Trump. A sua legitimidade reforçada pela vitória em estados-chave confere-lhe autoridade adicional. O seu regresso ao poder promete ser mais poderoso do que nunca, desafiando os limites e restrições que possam surgir no seu caminho.
O sector consuetudinário na República Democrática do Congo enfrenta grandes desafios, destacando a importância de regular e esclarecer as autoridades tradicionais. A proliferação de líderes consuetudinários “falsos” perturba a ordem e enfraquece a autoridade dos líderes reais, exigindo medidas concretas para restaurar a legitimidade. A proposta de um ministério dedicado aos Assuntos Costumeiros poderia oferecer uma solução estruturada. O reconhecimento dos direitos fundiários das comunidades indígenas e a promoção do conhecimento ancestral são questões fundamentais para garantir a coesão social e o desenvolvimento sustentável das comunidades.
A COP29 está a decorrer em Baku, no Azerbaijão, com destaque para o papel crucial da delegação da RDC na protecção do ambiente. A Primeira-Ministra Judith Suminwa defende os interesses do seu país, apelando a uma compensação justa pelas suas ações ambientais. Questões importantes como a redução das emissões de gases com efeito de estufa estão no centro dos debates e é sublinhada a necessidade de medidas concretas para limitar o aquecimento global. O artigo destaca a importância das discussões na COP29 para garantir um futuro sustentável para as gerações futuras.
No coração de Kinshasa, um escândalo financeiro está a abalar o sector das obras públicas, evidenciando a falta de transparência e eficiência na gestão dos fundos públicos destinados a projectos urbanos. As revelações do CREFDL apontam para a alegada apropriação indevida de 3 milhões de dólares para os projectos “Kinshasa zero hole” e “Tshilejelu”. A falta de monitorização e controlo implica uma gestão caótica e resultados de qualidade questionável. É urgente uma reforma profunda das práticas de gestão de projectos urbanos para garantir o desenvolvimento harmonioso e sustentável da capital congolesa.
O Egipto efectuou recentemente um pagamento de mil milhões de dólares para liquidar atrasados com empresas petrolíferas estrangeiras, numa tentativa de relançar a produção de gás natural. A iniciativa visa resolver um total de 4,5 mil milhões de dólares em atraso, com pagamentos diferidos até junho de 2025. As dificuldades das empresas estrangeiras em transferir os seus lucros para dólares levaram à decisão, apesar da escassez de moeda estrangeira. Os fluxos de divisas detidos pelo Banco Central superiores a 55 mil milhões de dólares facilitaram o processo de pagamento. Estas medidas são cruciais para manter a estabilidade do sistema financeiro do Egipto e reforçar a credibilidade financeira do país na cena internacional.
O artigo destaca o debate sobre os subsídios governamentais no Egito, incluindo possíveis mudanças futuras. O Ministro do Abastecimento e Comércio Interno, Sherif Farouk, apresenta uma abordagem equilibrada para garantir o bem-estar dos cidadãos. O artigo destaca o compromisso do governo em diversificar as importações de trigo, reforçar as capacidades de armazenamento e encontrar soluções para garantir a segurança alimentar. Estas medidas demonstram o compromisso do Egipto em garantir a estabilidade económica e social do país, salvaguardando simultaneamente o bem-estar dos seus cidadãos.
A exploração de gás natural em África por empresas como a Perenco abre novas perspectivas económicas para o continente. Com um grande investimento planeado em África, particularmente no Gabão e no Congo-Brazzaville, a Perenco está comprometida com a transição energética, concentrando-se no gás natural. Esta estratégia ousada demonstra confiança no potencial do gás africano e marca um ponto de viragem no sentido de energias mais sustentáveis para o continente.
Resumo :
O egiptólogo Zahi Hawass revelou que o Egipto recuperou 67 artefactos da Alemanha, incluindo partes de múmias e estátuas, através da cooperação internacional para combater o tráfico ilícito de antiguidades. Sublinhou a importância de proteger o património cultural mundial e apelou à restituição da efígie de Nefertiti. Esta acção ilustra a necessidade de colaboração internacional para acabar com a pilhagem arqueológica e encorajar outros países a devolverem bens culturais roubados.
Em 28 de junho de 2021, o Egito desfruta de condições climáticas moderadas, com temperaturas agradáveis variando de 22°C a 29°C em diferentes partes do país. A Autoridade Meteorológica Egípcia alerta para neblina matinal e prevê precipitações intermitentes nas áreas costeiras do norte. Esta previsão fornece uma visão geral das condições climáticas em todo o país, permitindo que moradores e visitantes se preparem adequadamente e aproveitem ao máximo o dia, independentemente de onde estejam no Egito. Manter-se informado sobre a previsão do tempo é essencial para planejar suas atividades, seja um dia de praia, um passeio turístico ou um cruzeiro pelo Nilo.
O artigo “Fatshimetry: um desafio para a inclusão financeira na África Subsaariana” destaca o grande problema da exclusão financeira na região, com mais de 57% dos adultos sem conta bancária. A falta de documentos de identidade representa uma grande barreira ao acesso aos serviços bancários, mas o dinheiro móvel está a emergir como uma solução promissora. No entanto, apenas 41% dos adultos são financeiramente resilientes, com disparidade entre homens e mulheres. São necessárias políticas inclusivas e procedimentos simplificados para promover a inclusão financeira e impulsionar o desenvolvimento económico e social na África Subsariana.