A última edição do boletim informativo Sango ya bomoko foi lançada, abordando temas importantes como discurso de ódio, conflitos tribais, pessoas vivendo com deficiência (PLWH) e povos indígenas. Este boletim, criado em colaboração entre Kinshasa News Lab e Next Corps, visa combater a desinformação e o discurso de ódio que ameaçam a coesão social. Através de análises aprofundadas e testemunhos comoventes, o boletim destaca os mecanismos de propagação do ódio, os desafios da PVH e as lutas dos povos indígenas. Não perca esta edição que oferece artigos relevantes e análises aprofundadas para promover uma sociedade mais inclusiva e respeitadora da diversidade.
Categoria: Sócio cultural
No boletim Sango ya bomoko número 22, uma equipa de especialistas examina o discurso tóxico e a desinformação na sociedade congolesa. Eles destacam os conflitos tribais, a situação das pessoas com deficiência e a causa dos povos indígenas. A newsletter tem como objetivo promover o diálogo intercomunitário e combater estereótipos e preconceitos. Baseia-se em fontes confiáveis para fornecer informações precisas e verificadas. Ao incentivar a transparência e a responsabilização na divulgação da informação, contribui para reforçar a coesão social e construir um futuro pacífico e inclusivo para todos.
Resumo:
Este artigo destaca o inspirador discurso de Dom Willy Ngumbi durante a jornada diocesana da juventude de Goma. Incentiva os jovens a demonstrar resistência pacífica face à adversidade. A ênfase está na importância de nos unirmos e mostrarmos solidariedade para construir um futuro melhor. A resistência pacífica permite-nos combater a injustiça sem recorrer à violência. É também enfatizada a importância de rejeitar o ódio e a divisão e de trabalhar em conjunto para consolidar as conquistas da paz. Os jovens têm um papel fundamental a desempenhar na criação de mudanças reais na sociedade.
Neste artigo, exploramos o apelo à ação feito aos jovens por Dom Willy Ngumbi, Bispo da Diocese de Goma, para procurarem a paz e se envolverem ativamente na sua comunidade. O bispo exorta os jovens a trabalharem juntos e a rejeitarem divisões e insultos para construir um futuro melhor. Ele também os incentiva a se envolverem na defesa da nação, seja ingressando no exército ou engajando-se em ações sociais. Os jovens de Goma reagiram positivamente a este apelo, manifestando o seu desejo de participar na busca da paz e de uma acção social inovadora. Este apelo oferece a possibilidade de uma mudança real e de um futuro pacífico e próspero para o Kivu do Norte.
Neste artigo abordamos os desafios do tráfego urbano em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo. Os problemas de trânsito, agravados pelas chuvas sazonais, afectam significativamente a população e o comércio local. Estradas inundadas representam perigos para os usuários da estrada, causando acidentes e atrasos. Os comerciantes informais também são afectados, uma vez que as dificuldades de acesso dissuadem potenciais clientes e reduzem os rendimentos. A população espera que os candidatos nas próximas eleições façam da reabilitação de estradas uma prioridade. O próximo presidente deve tomar medidas para melhorar o trânsito, garantir a segurança dos utentes e promover o desenvolvimento económico da cidade.
A Cimeira de Arusha, na qual participou a República Democrática do Congo, marcou um ponto de viragem na presença da força regional da EAC na RDC. O governo congolês recusou-se a renovar o mandato da força para além de 8 de Dezembro, sublinhando a necessidade de resultados concretos no terreno. Ao mesmo tempo, as jogadoras da selecção nacional de futebol feminino encontraram-se numa situação precária, exigindo o pagamento dos seus bónus e denunciando difíceis condições de vida. Estes eventos destacam os desafios que a RDC enfrenta, tanto a nível político como desportivo.
Neste excerto do artigo, destacamos os desafios humanitários na República Democrática do Congo, particularmente na região do Kivu Norte. Médicos Sem Fronteiras (MSF) desempenha um papel crucial na prestação de assistência médica às pessoas afetadas, apesar dos muitos obstáculos encontrados. Os desafios logísticos e de segurança dificultam o acesso aos feridos e doentes, enquanto o estado degradado das estradas limita a capacidade de MSF de fornecer cuidados médicos essenciais. Apesar destas dificuldades, MSF esforça-se por respeitar os seus princípios de independência e imparcialidade, tratando todos os pacientes de forma igual, independentemente do seu estatuto. MSF também apela às pessoas envolvidas em conflitos armados para que respeitem o Direito Internacional Humanitário, protegendo as estruturas médicas e a população civil. É essencial coordenar esforços para melhorar a situação humanitária na República Democrática do Congo.
Na região de Goma, Kivu do Norte, Médicos Sem Fronteiras (MSF) está lutando para ajudar as populações em perigo. Apesar dos numerosos desafios de segurança e acessibilidade, MSF encaminhou 70 casos de ferimentos a bala para Goma para tratamento necessário. No entanto, a organização deve superar obstáculos como as negociações com as partes interessadas presentes na área e o estado precário das estradas para entregar os medicamentos e cuidados necessários. Diante desta situação, MSF apela a todos os atores dos conflitos armados para que respeitem as estruturas médicas e protejam as populações civis. A violência armada também está a provocar um afluxo de pessoas deslocadas, complicando ainda mais o acesso humanitário. Apesar de tudo, MSF continua determinada a atender às necessidades médicas das populações afetadas e espera uma melhoria na situação de segurança na RDC.
O ataque à caravana de Moise Katumbi em Kinshasa realça os desafios da campanha eleitoral na RDC. Jovens armados atacaram a caravana e saquearam tudo no seu caminho. Felizmente, a polícia interveio rapidamente e os apoiantes conseguiram escapar a ferimentos graves. Esta violência é preocupante e realça a necessidade de garantir a segurança dos candidatos e dos seus apoiantes. As eleições presidenciais na RDC são cruciais para o futuro do país, por isso é essencial promover um ambiente seguro e respeitoso para todos os intervenientes políticos. A violência e a intimidação não devem ter lugar num processo democrático. O ataque à caravana Katumbi recorda-nos a importância da democracia, do Estado de direito e da tolerância para construir uma RDC forte e pacífica.
Moïse Katumbi visitou recentemente as cidades de Oicha e Beni, na República Democrática do Congo, onde se apresentou como o “libertador” da região. Ele expressou a sua determinação em combater a insegurança e pôr fim aos incessantes assassinatos que ocorrem na região há anos. Para isso, planeia mobilizar 145 mil milhões de dólares ao longo de cinco anos e criar um fundo especial de 5 mil milhões de dólares para apoiar a aplicação da lei e os militares. Também está empenhado em criar empregos e melhorar a infra-estrutura rodoviária. A sua visita e as suas promessas suscitaram esperança entre a população, que espera para ver se estes compromissos se traduzirão em ações concretas uma vez no poder.