Num artigo recente, podemos constatar que a violência contra as mulheres é cada vez mais frequente em Kinshasa, na República Democrática do Congo. Um triste incidente revelou a extensão deste flagelo, quando Antho Tewo Luala perdeu a vida na sequência dos ataques do seu marido. Infelizmente, este é um caso entre muitos, com quase 1.000 casos registados em 2023, segundo a ONU. As causas e soluções para este problema estão sujeitas a diferenças de opinião, com alguns justificando a violência com normas ultrapassadas de submissão feminina. No entanto, alguns homens condenam veementemente estes actos e apelam à sensibilização geral. As mulheres também têm um papel essencial a desempenhar e devem quebrar o silêncio em casos de violência e recorrer à justiça, se necessário. A responsabilidade de pôr fim a esta violência não deve recair apenas sobre os indivíduos, mas sobre a sociedade como um todo, através da promoção de uma educação que respeite os direitos humanos e da sensibilização para as consequências nefastas da violência doméstica. É, portanto, urgente agir para pôr fim a este flagelo na RDC e criar um ambiente onde todos possam viver em paz e respeito, independentemente do seu género.