### Ramadan em Madagascar: uma busca por identidade e um símbolo de unidade
Em Madagascar, o Ramadã transcende a simples prática religiosa: incorpora uma pesquisa real por identidade e solidariedade. Enquanto a população muçulmana sobe para cerca de 7%, muitas vezes percebida como uma minoria em um país predominantemente cristão, o mês sagrado se torna uma oportunidade de celebração coletiva, fortalecendo os vínculos entre as comunidades. Em Antohomadiniki, a mesquita de Rassoul akram se transforma em um local de encontro onde o jejum é compartilhado em um espírito de convívio e “fihavanana”, simbolizando ajuda mútua e coesão social.
Sob a iniciativa do presidente Andry Rajoelina, o Ramadã também é reconhecido como um momento de feriado nacional, promovendo uma integração de todos os estratos sociais, quaisquer que sejam suas crenças. Ao se casar com tradições malgaxes e práticas islâmicas modernas, os fiéis refletem uma sociedade de ressonância com seu tempo, mantendo uma forte ancoragem cultural. Além da espiritualidade, esse período sagrado é, portanto, um vetor de diálogo intercultural, promovendo um melhor entendimento entre as diferentes comunidades da ilha. Em um mundo em mutação completa, o Ramadã em Madagascar é um reflexo de uma nação em busca de unidade, identidade e compartilhamento, com o objetivo de construir um futuro comum enquanto honra suas raízes.