A campanha eleitoral na RDC está em pleno andamento, com vários candidatos da oposição a destacarem-se pelos seus discursos e estratégias de campanha. Moïse Katumbi impressiona com os seus grandes acontecimentos e as suas críticas ao Presidente Tshisekedi. Martin Fayulu depende da proximidade com a população para ganhar popularidade. Denis Mukwege, famoso pelo seu compromisso contra a violência sexual, enfatiza o fim da guerra. Outros candidatos também procuram convencer os eleitores das suas capacidades de liderança. Félix Tshisekedi, o presidente cessante, posiciona-se como um combatente de candidatos “estrangeiros” e como um defensor da estabilidade económica. A população congolesa acompanha atentamente esta competição e espera um resultado que vá ao encontro das suas aspirações.
Categoria: política
Rex Kazadi, candidato independente à presidência da República Democrática do Congo em 2023, quer ser a nova esperança congolesa para um futuro melhor. O seu percurso marcado pela dedicação ao seu país e pela sua visão política inovadora prometem soluções concretas para os problemas que os congoleses enfrentam. A sua prioridade é melhorar o acesso à electricidade e à água potável para todos os congoleses e incentivar a participação dos cidadãos. A candidatura de Rex Kazadi oferece uma alternativa promissora para um Congo melhor.
Com a aproximação das eleições gerais na República Democrática do Congo, o artigo examina os principais desafios que o país enfrenta e as suas implicações para os candidatos. Entre estes desafios, o sistema de votação única é criticado por favorecer os titulares e criar uma distorção democrática. A oposição, fragmentada e incapaz de se unir em torno de um único candidato, luta para enfrentar o Presidente cessante, Félix Tshisekedi, que disputa um segundo mandato. Além disso, a situação de segurança no leste do país continua instável, persistindo a violência entre grupos armados e o exército congolês. Os candidatos prometem apoiar as regiões afetadas, mas a sua eficácia permanece incerta. Os eleitores congoleses terão, portanto, de ter estas questões em conta quando escolherem o seu próximo líder.
A Inspecção Geral de Finanças (IGF) recomenda acção judicial contra os responsáveis do Instituto Superior de Comércio de Kinshasa (ISC) na sequência de suspeitas de peculato. A IGF constatou a ausência de documentos comprovativos das despesas incorridas, bem como a utilização de quantias em dinheiro para outras despesas que não a remuneração do pessoal sem consulta sindical. O relatório destaca ainda a ausência de documentos comprovativos e recibos de quitação de determinadas despesas, bem como empréstimos bancários sem autorização prévia e violações de disposições fiscais. A IGF recomenda o cumprimento rigoroso das regras de gestão financeira nos estabelecimentos públicos e transmitirá o relatório às autoridades competentes. Este caso destaca a importância da gestão transparente dos fundos públicos para prevenir o desvio de fundos e restaurar a confiança na administração pública.
As eleições na República Democrática do Congo estão a ser preparadas, com uma missão de observação de cidadãos preparada para acompanhar o processo democrático. Composta por mais de 22.500 observadores no terreno, esta missão centra-se na proximidade dos observadores às assembleias de voto para obter dados precisos. Observadores de longo prazo também são destacados para garantir o monitoramento contínuo. Além disso, uma equipe monitora a mídia e as redes sociais para obter uma visão global do processo eleitoral. O Citizen View utiliza análises aprofundadas para identificar os pontos fortes e fracos do processo e fazer recomendações para melhorar a sua integridade. Esta missão desempenha um papel essencial na promoção da democracia na RDC e no incentivo à participação activa dos cidadãos.
Conheça Aggrey Ngalasi Kurisini, um candidato presidencial atípico na RDC com uma visão centrada em Deus e na transformação do país. Impulsionado pela sua fé, ele afirma ter sido mandatado por Deus para levantar, restaurar e transformar a nação congolesa. Aproveitando a extensa rede de sua igreja, ele planeja alcançar pessoas em todo o país. Ele promete reforçar a segurança equipando o exército e a polícia, e enfatiza o papel da Igreja na formação moral e espiritual das forças de segurança. Embora não revele um orçamento preciso antes de ser eleito, conta com a intervenção divina para fornecer os recursos necessários. Aggrey Ngalasi recusa-se a julgar o actual processo eleitoral, dizendo que está simplesmente a responder ao chamamento de Deus e a deixar o destino do seu país em mãos divinas. O resto da campanha eleitoral permitir-nos-á ver se a sua visão divina convencerá os eleitores congoleses.
Marie-Josée Ifoku, candidata à presidência da RDC, propõe um programa político inovador para resolver os problemas de insegurança no leste do país. Propõe transformar esta área numa zona económica especial (ZEE), a fim de estimular o investimento e criar empregos. A sua visão política também enfatiza a educação e a reforma do sistema educativo congolês. Ela quer implementar reformas institucionais e mecanismos de controlo para garantir a transparência e a responsabilização. Marie-Josée Ifoku apresenta-se como uma candidata visionária e empenhada, oferecendo soluções concretas para o futuro da RDC.
O Cardeal Peter Turkson, do Gana, tomou posição contra a criminalização da homossexualidade, divergindo da opinião de vários bispos católicos do país. Ele defende o respeito aos direitos LGBTQ+ e enfatiza a importância da educação para promover a compreensão da homossexualidade. A sua abertura de espírito sobre este assunto ecoa as posições recentes do Papa Francisco a favor da bênção dos casais do mesmo sexo. No entanto, o cardeal recorda que a Igreja ainda considera as relações homossexuais “objetivamente pecaminosas”. Esta posição poderá ter impacto nos debates em curso no parlamento do Gana sobre um projecto de lei para criminalizar a homossexualidade.
O Coletivo de Associações de Mulheres para o Desenvolvimento (CAFED) apoia mulheres candidatas às eleições na região do Kivu Norte, oferecendo formação e ferramentas de campanha. O objectivo é reforçar a participação política das mulheres e promover a diversidade e a igualdade de género nos órgãos de decisão. Esta iniciativa contribui para fortalecer a democracia e o empoderamento das mulheres. O CAFED merece reconhecimento pelo seu compromisso com a igualdade e a inclusão política.
Uma parceria entre a ONG FMMDI e a ONU Mulheres permitiu a criação de um centro de gestão de casos de violência eleitoral na República Democrática do Congo. Composta por diversas organizações, esta iniciativa visa prevenir a violência durante o processo eleitoral e apoiar as vítimas. Os candidatos vítimas de violência são incentivados a denunciar estes atos e a exigir justiça. Esta casa de gestão de casos representa um passo importante na luta contra a violência eleitoral na RDC, mas também requer ações estruturais e uma sensibilização contínua para garantir eleições pacíficas e democráticas.