O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) planeia investir em projectos de infra-estruturas na República Democrática do Congo (RDC). Durante uma reunião com membros do governo congolês, o Presidente do BAD, Akinwumi Adesina, manifestou o interesse do banco em apoiar os projectos estratégicos do país, como a barragem hidroeléctrica de Inga e a ponte que liga Kinshasa a Brazzaville. O BAD já tem uma carteira activa na RDC e deseja reforçar os seus investimentos nos sectores dos transportes, tecnologias de informação e comunicação, energia, água e saneamento, bem como na agricultura. Estes investimentos ajudarão a criar empregos, estimular o crescimento económico e melhorar as condições de vida das populações africanas.
Categoria: história

A classificação anual dos bilionários africanos da Forbes para 2024 revela um aumento nas fortunas dos empresários mais ricos do continente. Com um valor total de 82,4 mil milhões de dólares, estes vinte bilionários viram as suas fortunas aumentar graças a investimentos sábios e à privatização do sector energético na Nigéria. No topo do ranking, Aliko Dangote mantém o seu lugar como o bilionário mais rico de África, seguido por Johann Rupert e Nicky Oppenheimer. A distribuição por país demonstra a presença dominante da África do Sul, do Egipto e da Nigéria. Esta classificação destaca a capacidade dos empresários africanos para superar obstáculos económicos e políticos e contribuir para o crescimento do continente.

O Banco Central do Congo (BCC) publicou um relatório semanal sobre a situação económica do país, revelando números encorajadores em termos de receitas e crescimento económico. As receitas atingem mais de 598 mil milhões de francos congoleses, com uma importante contribuição da Direcção Geral de Impostos. Apesar de um contexto difícil, o crescimento económico permanece sólido, apoiado pelo sector primário, particularmente pela indústria extractiva. O BCC espera que a inflação caia graças a políticas monetárias restritivas. Porém, é necessária vigilância diante do aumento semanal da inflação. A BCC recomenda a manutenção de políticas para proteger os ganhos de desenvolvimento económico e garantir o crescimento sustentável.

O ecossistema africano de start-ups teve um ano difícil em 2023, com um declínio significativo de investidores ativos e de financiamento disponível. Segundo um relatório, o continente registou uma diminuição de 50% no número de investidores, com 569 deles a retirarem-se do mercado de start-ups. Em termos de financiamento, os investimentos em capital de risco também caíram 46%. Esta situação deve-se em grande parte à crise económica que desencorajou os investidores. Apesar destes desafios, continuam a existir oportunidades para as start-ups africanas. É essencial continuar a promover o empreendedorismo e a inovação, fornecendo apoio financeiro adequado e criando um ambiente propício ao crescimento económico e tecnológico.
Resumo: O ecossistema africano de start-ups registou um declínio significativo no número de investidores activos e de financiamento em 2023, principalmente devido à crise económica. No entanto, ainda existem oportunidades para start-ups africanas com o apoio e as oportunidades adequadas.

O Projecto de Apoio ao Desenvolvimento Integrado da Economia Rural (PROADR) na República Democrática do Congo continua a produzir resultados positivos na província de Kwilu. Financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento, o PROADR promove o empreendedorismo agrícola e rural para estimular o desenvolvimento económico nas zonas rurais. As colheitas de milho estão a todo vapor nas localidades de Ndunguluso e Katambulungu, com uma produção prevista de 1.200 toneladas. O coordenador nacional, Joseph Mwamba Lubemba, está também a investir na melhoria das infra-estruturas, nomeadamente através do lançamento de trabalhos manuais de acantonamento para facilitar o transporte de produtos agrícolas. O PROADR abrange várias províncias do país e demonstra o compromisso do governo congolês com o desenvolvimento agrícola e rural. Este projeto ajuda a criar um futuro melhor para os agricultores e as comunidades rurais na região de Kwilu e não só.

A República Democrática do Congo registou um aumento acentuado nas receitas públicas no início do ano, reflectindo uma melhoria na economia. A Direcção Geral de Impostos arrecadou quase 285,9 mil milhões de Francos Congoleses em apenas doze dias, reflectindo uma melhoria significativa na cobrança de impostos e nos mecanismos de recuperação implementados. As autoridades financeiras desempenharam um papel fundamental neste desempenho, contribuindo com 88% do total das receitas arrecadadas. Este aumento nas receitas é uma boa notícia para a economia congolesa, abrindo caminho para mais financiamento para projectos de desenvolvimento e um estímulo para o crescimento económico.

A República Democrática do Congo (RDC) enfrenta desafios na gestão da sua dívida pública. Segundo o Banco Central do Congo, o nível de pagamento da dívida ascende a mais de 36 milhões de dólares. Durante as primeiras duas semanas de 2024, o governo reembolsou uma dívida de 97 mil milhões de francos congoleses, ao mesmo tempo que realizou um leilão para emprestar 68 mil milhões de francos congoleses. A dívida de capital público para este ano está estimada em mais de 556 milhões de dólares. É crucial que o governo encontre um equilíbrio entre o reembolso da dívida e os investimentos necessários ao desenvolvimento económico do país. Devem ser implementadas medidas de controlo e transparência para evitar a acumulação excessiva de dívidas e garantir a utilização eficiente dos fundos emprestados. A gestão responsável da dívida pública é essencial para promover o desenvolvimento económico da RDC.

A eleição de três antigos senhores da guerra em Ituri provoca reações contraditórias. Alguns vêem isto como uma oportunidade para promover a paz e a reconciliação, enquanto outros temem a impunidade e questionam a justiça. É crucial que as autoridades e a sociedade civil permaneçam vigilantes e garantam a responsabilização e o respeito pelos direitos humanos. Uma abordagem equilibrada e transparente é essencial para construir a confiança pública e consolidar a paz na região.

Num esforço para promover a inclusão financeira das mulheres empresárias congolesas, um grupo de mais de uma centena de mulheres activas em vários sectores apelou ao consumo local. Numa feira empresarial, estas mulheres destacaram os desafios que enfrentam, incluindo a falta de informação, o acesso limitado ao crédito e a preferência dos consumidores por produtos importados. Salientaram a importância de apoiar os produtos “Made in Congo” para estimular a sua inclusão financeira e o desenvolvimento económico do país. Também foi ministrada formação para ajudar as mulheres empresárias a superar obstáculos. Ao incentivar o consumo de produtos locais, os congoleses podem contribuir para o empoderamento das mulheres e para o desenvolvimento económico do país. É hora de apoiar estes empreendedores talentosos e promover os seus produtos locais.

Neste excerto, descobrimos como mais de uma centena de mulheres empreendedoras se reuniram numa feira de empreendedorismo no Congo para promover a inclusão financeira das mulheres e incentivar o povo congolês a consumir produtos locais. Estas mulheres empresárias manifestam a sua frustração com a preferência dada aos produtos importados e sublinham a importância da promoção dos produtos “made in Congo”. A iniciativa visa apoiar o empoderamento económico das mulheres e promover a sua competitividade nos mercados internacionais. Foram ministrados vários cursos de formação para ajudar estas mulheres a enfrentar os desafios financeiros e administrativos que enfrentam. É crucial que os congoleses tomem consciência da importância de apoiar as mulheres empreendedoras e do consumo de produtos locais para promover a inclusão financeira, o desenvolvimento económico do país e o desenvolvimento dos talentos congoleses.