A Nigéria reconhece a importância das tecnologias de informação e comunicação (TIC) no desenvolvimento agrícola. Em colaboração com o FIDA, o país organizou um diálogo nacional sobre a utilização das TIC para apoiar os pequenos agricultores. Os números mostram que a adoção de soluções digitais pode aumentar o rendimento e a produtividade dos agricultores. A digitalização da agricultura poderia ajudar a Nigéria a gerar mais 67 mil milhões de dólares por ano. O governo nigeriano encarregou o Ministério das Comunicações e Inovação de promover tecnologias inovadoras no sector agrícola. A utilização das TIC também proporciona benefícios sociais, reduzindo as desigualdades e melhorando a condição dos grupos marginalizados. Colaborar e promover parcerias é essencial para acelerar a transição digital na agricultura. A integração das TIC na agricultura oferece muitas oportunidades para melhorar a produtividade, reduzir a pobreza e garantir a segurança alimentar. A Nigéria demonstra um forte empenho em investir nas TIC para o desenvolvimento agrícola e incentiva outros países a explorarem todo o potencial das TIC neste sector.
Categoria: Ecologia
A crise climática continua a causar estragos em todo o mundo, mas as ações climáticas estão a retroceder em vez de avançar. Os países estão a lutar para cumprir os seus objectivos de limitar o aquecimento global, e novos projectos de petróleo e gás estão a ser aprovados. A expansão dos combustíveis fósseis e o enfraquecimento das políticas climáticas comprometem a luta contra o aquecimento global. É necessária uma acção urgente agora para travar esta expansão e reforçar as políticas climáticas para proteger o nosso planeta e as gerações futuras.
A conferência das Nações Unidas sobre o clima no Dubai levanta questões sobre o compromisso dos países ricos em petróleo na luta contra o aquecimento global. À medida que o mundo regista um aumento recorde de calor e de desastres relacionados com as alterações climáticas, alguns questionam a legitimidade da realização desta conferência num país exportador de combustíveis fósseis. Apesar disso, a presença das empresas petrolíferas na mesa de negociações oferece uma oportunidade de diálogo e de potencial progresso na transição energética global. No entanto, é agora crucial tomar medidas concretas para mitigar os efeitos nocivos das alterações climáticas e construir um futuro mais sustentável.
O Leste da Etiópia enfrenta inundações que provocaram um surto de cólera. Pelo menos 23 pessoas já perderam a vida em duas semanas. As inundações destruíram os sistemas de abastecimento de água, as instalações sanitárias e as instalações de tratamento de água, criando condições ideais para a propagação da doença. Se não forem tomadas medidas urgentes, a epidemia corre o risco de ficar fora de controlo. É essencial que as autoridades e os doadores forneçam rapidamente serviços de água potável e saneamento às comunidades afectadas. Destaca também a necessidade de investir em medidas de adaptação e preparação para catástrofes naturais para proteger as comunidades vulneráveis.
O cultivo de caracóis gigantes na Costa do Marfim é uma alternativa lucrativa e ecológica. A desflorestação e o uso excessivo de pesticidas puseram em perigo estas criaturas delicadas, mas a criação de caracóis em explorações agrícolas bem-sucedidas ajuda a salvá-los e, ao mesmo tempo, a gerar rendimentos. Esta prática é simples, produtiva e amiga do ambiente. Os caracóis também oferecem outras oportunidades lucrativas, como a utilização das suas conchas para alimentação do gado e a utilização do seu muco em produtos cosméticos. A crescente procura de produtos de caracol está a impulsionar ainda mais esta actividade. Ao criar caracóis gigantes, os agricultores contribuem para a preservação da biodiversidade e ao mesmo tempo desenvolvem a economia local.
O projecto de exploração petrolífera da TotalEnergies no Uganda e na Tanzânia, conhecido como EACOP, enfrenta intensa controvérsia. Apesar das preocupações ambientais e de direitos humanos levantadas por grupos ambientalistas e defensores dos direitos humanos, o Tribunal de Justiça da África Oriental rejeitou o caso por motivos processuais. Os opositores preocupam-se com o impacto no frágil ecossistema da região e nos meios de subsistência das comunidades locais. O governo do Uganda apoia o projecto por razões económicas, mas os grupos da sociedade civil continuarão a defender medidas de protecção adequadas. O futuro do projecto permanece incerto, com questões económicas, ambientais e sociais em jogo.
Uma vacina contra a malária está finalmente a chegar a África, constituindo um marco importante na luta contra esta doença devastadora. O primeiro carregamento de vacinas contra a malária chegou aos Camarões, abrindo caminho para uma campanha massiva de vacinação em áreas de alto risco do continente. Esta vacina, recomendada pela OMS, já apresentou resultados promissores durante programas-piloto realizados no Gana, no Quénia e no Malawi. A introdução desta vacina nos programas de imunização de rotina em África poderá ser um factor de mudança na luta contra a malária, que ainda representa uma grande ameaça à saúde pública no continente. A próxima fase de distribuição da vacina afectará vários países africanos, prevendo-se a chegada de 1,7 milhões de doses nas próximas semanas. No entanto, é essencial sublinhar que o combate à malária requer uma abordagem abrangente, incluindo também o controlo dos mosquitos e a melhoria do acesso aos cuidados de saúde. Em suma, a chegada desta vacina é um vislumbre de esperança na luta contra a malária em África, na esperança de salvar milhares de vidas e pôr fim às mortes infantis causadas por picadas de mosquitos.
Após as inundações que afectaram a região de Kalehe, na República Democrática do Congo, as vítimas expressaram a necessidade urgente de casas residenciais para reconstruírem as suas vidas. O governo congolês e os seus parceiros são chamados a responder a este pedido e a fornecer apoio financeiro e técnico para a implementação de um plano de recuperação pós-desastre. A construção de habitações adequadas é essencial para permitir que as populações afectadas encontrem um tecto sobre as suas cabeças e reconstruam as suas vidas após as cheias devastadoras.
Happy Valley, na Baía de Nelson Mandela, está prestes a se transformar em um parque de aventura ecológico e culturalmente rico. O projeto, que visa conservar a biodiversidade da região, oferece atividades como tobogãs, tirolesas e shows ao pôr do sol. Os participantes quiseram também prestar homenagem a Nelson Mandela, integrando espaços de reflexão e montando instalações artísticas. A abordagem deste projeto é contar a história da região, em vez de oferecer cenários artificiais, e estabelecer parcerias inovadoras para oferecer uma experiência imersiva e cultural única aos visitantes. Este projecto promissor requer o envolvimento das partes interessadas e parcerias fortes para atingir todo o seu potencial e impulsionar o desenvolvimento económico e turístico da região.
A construção da morgue privada de Mangina, no território de Beni, está actualmente paralisada por falta de fundos. Este necrotério, avaliado em mais de US$ 300 mil, seria um recurso valioso para a comunidade local, fornecendo seis câmaras frigoríficas para preservar os corpos. Atualmente, as famílias devem transportar os restos mortais para Beni, o que gera despesas adicionais. Os iniciadores deste projecto apelam à generosidade das pessoas para poder concluir a construção desta morgue e oferecer um serviço vital à população. Cada contribuição conta para apoiar este projeto que irá melhorar o dia a dia dos habitantes de Mangina.