Título: Juntos pela República: Uma oposição determinada a fazer ouvir a sua voz
Introdução :
O partido da oposição Ensemble pour la République realizou recentemente uma reunião de dois dias em Lubumbashi para discutir a actual situação política na República Democrática do Congo. Apesar dos resultados caóticos das eleições de Dezembro passado, o partido decidiu não boicotar as assembleias nacionais, provinciais e municipais. Neste artigo exploraremos as motivações desta decisão e a estratégia que o partido pretende adotar para defender os interesses da oposição.
Defender os interesses do povo:
Segundo Hervé Diakese, porta-voz do partido Ensemble pour la République, os membros do partido tomaram a decisão de não boicotar as Assembleias para respeitar a vontade do povo congolês. Eles consideram que fazer parte destes órgãos lhes permitirá liderar uma oposição republicana combativa e fazer ouvir as vozes daqueles que votaram neles. Os representantes eleitos do partido estão determinados a ser a voz dos que não têm voz e a defender os interesses daqueles que os elegeram.
Oposição de qualidade:
Mesmo que o partido Ensemble pour la République tenha apenas 23 representantes eleitos na Assembleia Nacional dos 500 assentos, os membros do partido acreditam que a quantidade não é o critério mais importante. Pelo contrário, enfatizam a qualidade do pensamento, da argumentação e da visão que propõem para o desenvolvimento do país. Para eles, ser uma oposição de qualidade significa trazer ideias inovadoras e construtivas para o bem-estar dos cidadãos congoleses.
Vigilância diante das tentativas de modificação constitucional:
O partido de Moïse Katumbi também está vigilante relativamente às tentativas da maioria no poder de modificar a Constituição, particularmente no que diz respeito ao número de mandatos presidenciais. Eles vêem estas tentativas como uma ameaça à democracia e à estabilidade do país. O partido Ensemble pour la République está empenhado em defender a Constituição e em prevenir qualquer modificação que possa prejudicar os interesses do povo congolês.
Conclusão:
Apesar das dificuldades encontradas durante as eleições de Dezembro passado, o partido Ensemble pour la République continua determinado a defender os interesses da oposição e a fazer ouvir a sua voz nas Assembleias nacionais, provinciais e municipais. A decisão de não boicotar estes órgãos mostra o seu desejo de estar presentes, de trabalhar activamente e de representar os eleitores que neles confiam. O partido também permanece vigilante contra tentativas de alteração constitucional e está empenhado em defender a democracia e a estabilidade do país.