Emergência de segurança no Kivu do Norte: sociedade civil apela ao relançamento das operações contra o grupo rebelde M23

A coordenação provincial das Forças Vives da sociedade civil do Kivu do Norte emitiu recentemente uma recomendação crucial ao exército, sugerindo o reinício das operações ofensivas contra o grupo rebelde M23/RDF. Esta recomendação, registada num comunicado de imprensa oficial publicado na quarta-feira, 7 de agosto, em Goma, sublinha a urgência da situação de segurança na região.

O presidente desta estrutura, John Banyene, manifestou a sua preocupação com a continuação da ocupação de várias localidades pelo M23, apesar da trégua humanitária de 30 dias observada pelo exército congolês. Na verdade, este período de cessar-fogo e o acordo resultante não foram suficientes para dissuadir os ataques do grupo rebelde.

Perante esta escalada de violência e o avanço do M23/RDF-AFC na região, a sociedade civil Forças Vives recomenda ao Chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas da República Democrática do Congo que ponha fim a esta situação. cessar-fogo unilateral. O relançamento das operações militares é considerado essencial para recuperar o controlo das áreas ocupadas pelo inimigo.

A trégua humanitária, que deveria oferecer uma pausa nos combates, foi infelizmente aproveitada pelo M23 para reforçar a sua presença. Aldeias foram conquistadas, territórios foram invadidos, pondo em perigo a segurança das populações locais. As cidades de Butembo e Beni não estão imunes a esta ameaça crescente, com o risco de infiltração através das vias de acesso através do Lago Edouard.

Há uma necessidade urgente de agir para proteger os civis e restaurar a estabilidade na região do Kivu Norte. A coordenação provincial das Forças Vives da sociedade civil apela a uma resposta imediata para contrariar o avanço do M23 e restaurar a paz e a segurança na região.

Esta recomendação levanta questões cruciais sobre a capacidade das autoridades para garantir a segurança dos cidadãos e manter a integridade territorial do país. A urgência da situação exige ações imediatas e determinadas para combater a ameaça rebelde e preservar a estabilidade da região.

O Kivu do Norte enfrenta grandes desafios de segurança e só uma resposta rápida e concertada poderá restaurar a confiança da população e restabelecer um clima propício ao desenvolvimento. A coordenação provincial das Forças Vives da sociedade civil levantou um alerta legítimo, sendo agora tempo de agir com determinação para pôr fim a esta escalada de violência e restaurar a paz na região.

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