Licença maternidade estendida para 6 meses: um passo decisivo para a amamentação na RDC

**A extensão da licença maternidade para 6 meses: um passo crucial para a promoção do aleitamento materno entre as trabalhadoras**

Numa iniciativa defendida pela ONG “Kuyemika”, foi lançado em Kinshasa um apelo a favor do prolongamento da licença de maternidade para 6 meses. Esta etapa é fundamental na promoção do aleitamento materno exclusivo, visando oferecer às mães que amamentam um ambiente propício para estabelecer vínculos fortes com seu bebê e promover o seu crescimento harmonioso.

Segundo o Dr. Baudouin-Emmanuel Kapulay, secretário-geral da ONG, a amamentação exclusiva durante os primeiros 6 meses de vida é essencial para fortalecer o sistema imunitário dos bebés, prevenir diversas doenças infantis e garantir o seu desenvolvimento óptimo. Esta licença prolongada não representa apenas uma lufada de ar fresco para as mães trabalhadoras, permitindo-lhes descansar e criar fortes laços emocionais com os seus filhos, mas também um investimento na saúde futura da sociedade congolesa.

Com efeito, a concessão de licença prolongada às mães que amamentam contribui para o seu bem-estar mental e emocional, preparando-as com tranquilidade para o regresso ao trabalho. Isso promove uma alimentação saudável e natural para o bebê, além de fortalecer o vínculo afetivo que se estabelece entre mãe e filho. Para além da vertente familiar, os benefícios desta medida estendem-se a toda a sociedade, promovendo um desenvolvimento mais equilibrado e próspero.

Ao investir na saúde e no bem-estar das mães e dos seus bebés, a sociedade congolesa está a embarcar no caminho do crescimento económico sustentável. Adultos mais saudáveis ​​hoje garantem um futuro melhor para o país. É, portanto, imperativo reconhecer o valor intrínseco da licença de maternidade prolongada e apoiar ativamente todas as mães que optam por amamentar os seus filhos.

A ONG “Kuyemika”, através das suas ações de promoção da amamentação, desempenha um papel fundamental na melhoria da saúde materno-infantil na República Democrática do Congo. Ao reforçar as capacidades dos profissionais de saúde e aumentar a sensibilização da comunidade, trabalha para uma mudança positiva a favor da saúde pública.

Em conclusão, a extensão da licença de maternidade para 6 meses para as trabalhadoras que amamentam na RDC é muito mais do que uma medida de protecção social; é um investimento estratégico para um futuro mais promissor e sustentável para toda a nação.

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