Crise humanitária em Mambasa: um pedido urgente de ajuda face à fome e à falta de cuidados

Notícias recentes provenientes do território de Mambasa, na República Democrática do Congo, dão conta de uma situação alarmante que se desenrola nesta remota região da província de Ituri. Desde o início de 2024, foram registadas nada menos que 80 mortes entre as pessoas deslocadas que aí residem, principalmente devido à fome e à falta de acesso a cuidados médicos. Estes números revelam uma realidade difícil e desesperadora para estas populações já vulneráveis.

O coordenador do PDI, Justin Apekapo Malay, está a soar o alarme sobre esta crescente crise humanitária. Apesar da assistência ocasional prestada por uma ONG internacional, a situação deteriora-se constantemente e as necessidades básicas dos deslocados não são suficientemente cobertas. As crianças, as mulheres grávidas e os idosos estão particularmente expostos a esta crise cada vez mais grave.

Perante estas circunstâncias dramáticas, o pedido de ajuda lançado por Justin Apekapo é urgente e premente. Os intervenientes humanitários são chamados a intervir urgentemente e a aliviar o sofrimento destas pessoas deslocadas que lutam pela sua sobrevivência diária. É imperativo coordenar esforços para satisfazer as necessidades essenciais desta população em perigo, a fim de evitar que o número de vítimas aumente ainda mais.

Paralelamente à crise humanitária, o território de Mambasa também deve enfrentar um afluxo de pessoas deslocadas internamente, que fogem das actividades terroristas. Felizmente, a situação de segurança parece ter melhorado graças à intervenção das forças armadas da RDC, oferecendo uma espécie de trégua aos habitantes desta região duramente atingida pela guerra e pelo deslocamento forçado.

Esta situação trágica no território Mambasa sublinha a urgência de uma acção humanitária concertada e eficaz para aliviar o sofrimento das populações deslocadas. É crucial que a comunidade internacional responda rapidamente para mitigar os efeitos devastadores da fome e garantir o acesso a cuidados de saúde básicos para aqueles que deles necessitam desesperadamente.

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