A disparidade nos preços dos combustíveis na bomba da cidade de Bukavu (Kivu do Sul) levanta a preocupação da Liga dos Consumidores de Bens do Congo-Kinshasa (LICOSKI). Com efeito, segundo esta organização, o preço do litro de combustível varia consideravelmente de um posto para outro, variando entre 3.000 FC e 4.000 FC.
Mizo Kabare, presidente da LICOSKI, expressa a sua perplexidade com esta situação. Como pode haver tais diferenças de preços na mesma cidade? Ele acredita que isto cria confusão para os consumidores e apela ao governo congolês, através do Ministério da Economia, para rever a estrutura de preços para uniformizá-los em Bukavu.
Segundo Mizo Kabare, existe uma estrutura de preços definida pelo Estado, mas esta não parece ser respeitada por todos os postos de gasolina da cidade. Esta disparidade prejudica os consumidores que se deparam com preços que variam significativamente de um local para outro.
O South Kivu Oil Club, por seu lado, declara que respeita a estrutura de preços estabelecida pelo governo congolês. Isto levanta, portanto, questões sobre a transparência e implementação desta estrutura a nível local.
Esta situação realça a importância de uma regulamentação eficaz dos preços dos combustíveis para garantir uma concorrência leal e proteger os interesses dos consumidores. As autoridades competentes devem garantir que os preços nas bombas são justos e reflectem os custos reais da produção e distribuição de combustíveis.
Em conclusão, a disparidade nos preços dos combustíveis na bomba de Bukavu é um problema preocupante para os consumidores. É essencial que as autoridades tomem medidas para regular e harmonizar estes preços para garantir a transparência e a justiça no mercado. Os consumidores precisam de poder confiar nos preços apresentados e não ser confrontados com surpresas desagradáveis ao abastecer o seu veículo.