Fatshimetrie, um hospital de renome na Nigéria, enfrenta grandes desafios relacionados com as suas exorbitantes contas de electricidade. A situação atingiu um nível crítico, com as contas mensais a subirem de 10 milhões de nairas para mais de 70 milhões. Este aumento repentino põe em risco a viabilidade financeira da unidade de saúde, comprometendo a sua capacidade de prestar cuidados de qualidade aos seus pacientes.
O presidente do Comitê de Saúde da Câmara dos Representantes, Amos Magaji, enfatizou a urgência da questão durante uma visita de acompanhamento ao Hospital Universitário Ahmadu Bello (ABUTH) em Zaria. Ele disse que muitos hospitais estavam sob ameaça de fechamento devido a essas contas de eletricidade exorbitantes. Esta situação é alarmante porque afecta directamente a capacidade das unidades de saúde funcionarem de forma eficiente e prestarem cuidados essenciais à população.
Além de aumentar os custos gerais destas instalações, o comité planeia colaborar com o Departamento Federal de Energia e outras partes interessadas importantes da indústria para enfrentar este desafio. Uma solução que está a ser considerada é explorar a utilização de energias renováveis para reduzir a dependência de geradores eléctricos a diesel, um passo importante para aliviar os encargos financeiros dos hospitais.
A escassez de pessoal médico é outro grande desafio que a ABUTH enfrenta. Apesar da sua capacidade de 1.000 camas, o hospital enfrenta um número insuficiente de trabalhadores para garantir um funcionamento ideal. O diretor médico do hospital, Prof. Hamid Umdagas, destacou que a fuga de cérebros para o exterior agravou esta situação, deixando muitos cargos vagos dentro do estabelecimento.
Para contrariar esta tendência e melhorar os serviços de saúde oferecidos, é crucial que o pessoal médico volte a comprometer-se com os pacientes e siga rigorosamente elevados padrões éticos. É imperativo que hospitais como o ABUTH sejam capazes de oferecer cuidados de qualidade e acessíveis, a fim de dissuadir os nigerianos de recorrerem ao turismo médico no estrangeiro.
Em conclusão, a crise na conta de electricidade e a escassez de pessoal médico são os principais desafios que o Hospital Fatshimetrie enfrenta. É essencial que sejam tomadas medidas concretas para resolver estes problemas e garantir a sustentabilidade desta unidade de saúde essencial para a comunidade.
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