01/02/2024
O representante especial do Secretário-Geral da ONU na RDC e chefe da MONUSCO, Bintou Keita, reafirmou o compromisso das Nações Unidas em apoiar a República Democrática do Congo nos seus esforços para restaurar a paz e a estabilidade no Leste do país. Há trinta anos grupos armados atuam nesta região, causando violência e sofrimento à população.
A MONUSCO, cujo mandato foi renovado pelo Conselho de Segurança até 20 de dezembro de 2024, tem como prioridades estratégicas a proteção das populações civis, o fortalecimento das instituições do Estado e as reformas de governação e segurança.
Bintou Keita expressou a sua determinação em apoiar as autoridades congolesas e apresentou as suas saudações de Ano Novo ao Presidente Félix Tshisekedi durante uma cerimónia em Kinshasa. O sistema das Nações Unidas continua empenhado em apoiar a RDC nos seus esforços de estabilização e desenvolvimento.
Como parte do seu mandato, a MONUSCO está autorizada a oferecer os seus bons ofícios, aconselhamento e apoio ao governo congolês. Em colaboração com parceiros locais e internacionais, contribui para a revitalização do Processo de Nairobi liderado pela Comunidade da África Oriental (EAC) e para a implementação do Acordo de Luanda. Atua também na implementação do Programa de Desarmamento, Desmobilização, Recuperação Comunitária e Estabilização.
A missão das forças de manutenção da paz é prevenir, dissuadir e impedir que grupos armados e milícias locais cometam violência contra a população. Intervêm em conjunto com as autoridades congolesas, desarmando grupos armados, recorrendo à mediação local e protegendo civis agrupados em pessoas deslocadas e campos de refugiados.
O Conselho de Segurança decidiu uma força máxima autorizada da MONUSCO, que será reduzida a partir de 1 de julho de 2024. Isto reflete a confiança do Conselho de Segurança nos progressos realizados pela RDC em termos de segurança e estabilização.
A presença contínua da MONUSCO na RDC demonstra o compromisso da comunidade internacional em apoiar a paz e a estabilidade no país. A reafirmação deste compromisso por Bintou Keita reforça a esperança de um futuro melhor para a população congolesa, que aspira viver num país livre de violência e instabilidade.