**Estado de emergência em Kanyabayonga: a situação de segurança oscila**
A tensão continua palpável em Kanyabayonga e arredores no domingo, 9 de junho, enquanto a situação de segurança permanece calma e imprevisível. Os habitantes desta cidade e das zonas vizinhas oscilam entre a esperança e o medo face a um contexto marcado por confrontos esporádicos e movimentos de grupos armados.
De acordo com várias fontes corroborantes, o exército congolês conseguiu manter o controlo sobre a região, apesar de alguns incidentes relatados, incluindo disparos de morteiros ouvidos em torno de Kanyabayonga. A recente presença de rebeldes do M23 nas aldeias de Bwito, embora repelidas por grupos armados locais, testemunha a volatilidade da situação que prevalece nesta zona fronteiriça entre os territórios de Lubero e Rutshuru.
Os recentes confrontos entre estas diferentes facções armadas causaram deslocamentos populacionais e suscitaram preocupação na sociedade civil. Actores locais deploram a falta de assistência aos deslocados e apelam a uma intervenção urgente para restaurar a estabilidade na região.
Embora o exército congolês e os seus aliados pareçam controlar certas áreas-chave, o regresso dos rebeldes a outros sectores levanta questões sobre a sustentabilidade deste frágil equilíbrio. A presença persistente do M23 e a instabilidade resultante lançam a sombra de uma violência e de conflitos renovados numa região já marcada por anos de agitação.
Perante esta situação complexa e incerta, torna-se urgente que as autoridades congolesas e a comunidade internacional redobrem os seus esforços para evitar qualquer escalada e proteger as populações civis presas nestes confrontos recorrentes. É necessária uma acção concertada e rápida para garantir a segurança e a estabilidade em Kanyabayonga e nos seus arredores, e permitir que os residentes recuperem uma aparência de normalidade nas suas vidas quotidianas enfraquecidas pela violência e pela incerteza.