Título: Saques de centros de saúde no Kivu do Norte: o M23 continua a semear insegurança
Introdução :
No Kivu do Norte, na República Democrática do Congo, os residentes enfrentam uma insegurança persistente causada por grupos rebeldes. Recentemente, o movimento rebelde pró-Ruanda M23 foi acusado de saquear dois centros de saúde, deixando os pacientes numa situação alarmante. Esta escalada de violência levanta mais uma vez a necessidade de pacificar a região e proteger as instalações de saúde.
O saque dos centros de saúde:
De acordo com o depoimento do médico diretor do hospital geral de referência de Kirotshe, os homens armados que se acredita serem membros do M23 entraram nos centros de saúde de Kausa e Kashebere. Entre quarta e quinta-feira, 16 de novembro, roubaram medicamentos, alimentos, bens não alimentares, bem como painéis solares necessários ao bom funcionamento destes estabelecimentos. Esta situação criou um verdadeiro pânico entre os pacientes que foram obrigados a abandonar estes centros de saúde já debilitados pela falta de recursos.
O apelo à pacificação da região:
Perante esta situação preocupante, o diretor médico apela ao governo para que aja rapidamente para pacificar a região do Kivu Norte. Ele destaca a importância de reforçar a segurança em torno dos centros de saúde para garantir a continuidade dos cuidados aos pacientes. Além disso, apela à solidariedade da população e das pessoas de boa vontade para apoiar os estabelecimentos de saúde que foram saqueados e assim possibilitar a sua recuperação.
A necessidade de uma ação coordenada:
Este saque de centros de saúde pelo M23 realça a fragilidade do sistema de saúde na região do Kivu Norte. Coloca em risco o acesso aos cuidados de uma população que já deles necessita muito. É crucial que as autoridades congolesas trabalhem em estreita colaboração com as organizações internacionais e regionais para reforçar a segurança e a protecção das instalações de saúde. Só uma acção coordenada poderá pôr fim à insegurança que assola a região.
Conclusão:
O saque dos centros de saúde no Kivu do Norte pelo M23 é uma triste lembrança da persistente insegurança nesta região da República Democrática do Congo. Os pacientes encontram-se novamente em situação precária, privados dos recursos necessários ao seu tratamento. É urgente que o governo e a comunidade internacional façam mais para pacificar a região e proteger as instalações de saúde. Só um esforço coordenado permitirá garantir o acesso aos cuidados de saúde a todos os habitantes do Kivu do Norte.