Efígies rasgadas durante a campanha eleitoral na RDC: uma ameaça à democracia e à paz

Efígies de candidatos rasgadas durante a campanha eleitoral: violência inaceitável no processo democrático

A campanha eleitoral para as eleições de Dezembro de 2023 na República Democrática do Congo foi marcada por actos de violência simbólica. Com efeito, nos territórios de Kabare, Mwenga e Kalehe, efígies de certos candidatos foram rasgadas e sabotadas. Estes incidentes, ocorridos apenas três dias após o início da campanha, são preocupantes e demonstram uma falta de respeito pela democracia e pelo processo eleitoral.

A sociedade civil provincial do Kivu do Sul deplora estes actos de violência. Ela afirma ter registado casos de ameaças no território de Kabare, bem como de rasgamento de efígies nos territórios de Mwenga e Kalehe. Estas ações são alarmantes porque põem em causa a liberdade, a democracia e a paz durante e após as eleições.

É fundamental lembrar que a lei eleitoral proíbe qualquer excesso, qualquer intolerância e qualquer incitamento à violência durante a campanha eleitoral. Os candidatos têm o dever de educar os seus membros e apoiantes para agirem de forma respeitosa e pacífica. As eleições devem realizar-se num clima de serenidade e democracia, a fim de garantir resultados legítimos e aceites por todos.

Perante esta violência, a polícia nacional congolesa baseada em Kivu do Sul garantiu que trabalhará profissionalmente para garantir a segurança do processo eleitoral. É fundamental que os envolvidos no processo, candidatos, eleitores, locais e locais de votação, bem como os centros de compilação de resultados, sejam protegidos. A polícia desempenha um papel fundamental na segurança de todas as partes interessadas e garantirá que as eleições decorram nas melhores condições possíveis.

É imperativo que a população e os actores políticos tomem consciência da importância de preservar a paz e a democracia durante este período eleitoral. As eleições são um passo crucial para o país e para o futuro dos seus cidadãos. É, portanto, essencial pôr de lado as diferenças políticas e promover um diálogo construtivo e respeitoso. Só um processo eleitoral pacífico permitirá à RDC consolidar a sua democracia e continuar o seu desenvolvimento.

Chegou a hora de todas as partes interessadas assumirem a responsabilidade e demonstrarem maturidade política. A democracia baseia-se no respeito pelas instituições, regras e valores. Rasgar as efígies dos candidatos apenas enfraquece a confiança do povo no processo eleitoral e nos potenciais líderes. É nosso dever preservar a democracia e construir um futuro melhor para todos os congoleses.

Em conclusão, os actos de violência simbólica, como o rasgar de efígies de candidatos, durante a campanha eleitoral na RDC são inaceitáveis.. Colocam em causa os princípios democráticos e correm o risco de comprometer a legitimidade e a transparência das eleições. É urgente que todos os actores políticos e a sociedade civil se comprometam a promover um processo eleitoral pacífico, respeitoso e justo. Só desta forma a RDC poderá avançar para um futuro democrático e próspero.

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