As notícias na República Democrática do Congo continuam a surpreender com um grande avanço no domínio da saúde. Na verdade, o programa de Cobertura Universal de Saúde (UHC) atingiu recentemente um marco importante graças ao estabelecimento de partos e cuidados gratuitos para os recém-nascidos. Esta iniciativa, anunciada pelo Chefe de Estado Félix Tshisekedi, visa melhorar o acesso aos serviços de saúde para mulheres grávidas e crianças pequenas em todo o país.
Decorreu recentemente uma reunião de avaliação entre o ministro da Saúde Pública, Higiene e Prevenção, Roger Kamba, e a direção da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) para avaliar o impacto desta medida. Os resultados têm sido muito animadores, com todos os projetos de lei de formação médica envolvidos no atendimento ao parto sendo honrados pelo governo. Isto demonstra o compromisso do governo congolês em apoiar partos gratuitos e garantir cuidados de qualidade às mães e aos recém-nascidos.
A Inspecção-Geral das Finanças, enquanto órgão responsável pela supervisão das operações financeiras ligadas ao parto gratuito, tem feito recomendações para garantir a sustentabilidade do financiamento deste programa. O Ministro da Saúde Pública, por sua vez, comprometeu-se a submeter estas recomendações ao governo para consideração. Este é um passo crucial para garantir a continuação dos partos gratuitos e dos cuidados aos recém-nascidos a longo prazo.
Este progresso no domínio da saúde na República Democrática do Congo é de saudar, porque cumpre os objectivos da Cobertura Universal de Saúde, que visa garantir a todos os indivíduos o acesso a serviços de saúde de qualidade sem causar dificuldades financeiras. O parto gratuito e os cuidados aos recém-nascidos são um passo importante para atingir este objectivo, permitindo que as mulheres grávidas e as crianças pequenas recebam os cuidados necessários sem terem de suportar custos proibitivos.
Esta medida terá um impacto significativo na saúde materno-infantil na República Democrática do Congo, ao reduzir os riscos e complicações associados ao parto e garantir aos recém-nascidos um bom começo de vida. Contribuirá também para reduzir as desigualdades na saúde, garantindo que todas as mulheres, independentemente da sua situação financeira, tenham acesso a cuidados de qualidade durante o parto.
Os partos e cuidados gratuitos aos recém-nascidos constituem, portanto, um grande passo em frente para a saúde na República Democrática do Congo. Demonstra o compromisso do governo em melhorar o acesso aos serviços de saúde para todos os cidadãos. Esperemos que esta medida seja sustentável e sirva de modelo para outros países que procuram soluções para melhorar a saúde materno-infantil..
Referência:
https://fatshimetrie.org/blog/2023/11/26/le-congo-et-lunicef-unisent-leurs-forces-pour-reduit-la-mortalite-neonatale-et-maternelle-des-resultats-promisseurs- e-novos-desafios/