O apoio dos EUA à Ucrânia continua forte, diz Antony Blinken na reunião da OTAN
Numa conferência de imprensa realizada após uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO em Bruxelas, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reafirmou o apoio dos EUA à Ucrânia, apesar dos desafios que o país enfrenta.
“A resposta é clara: devemos continuar a apoiar a Ucrânia e fá-lo-emos”, disse Antony Blinken. Esta declaração surge num momento em que a ajuda americana à Ucrânia está bloqueada no Congresso há várias semanas devido à relutância política, especialmente entre os funcionários eleitos republicanos.
No entanto, o Secretário-Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, expressou confiança na continuação do apoio militar americano à Ucrânia. Ele acredita que a situação na Ucrânia exige uma resposta unida da aliança.
O conflito na Ucrânia é uma questão importante na política externa americana e da NATO. Os Estados Unidos já pagaram 40 mil milhões de dólares em ajuda militar à Ucrânia, mas alguns legisladores republicanos dizem que o resto pode esperar, dadas outras prioridades internacionais, como o conflito entre Israel e o Hamas.
Por seu lado, vários países europeus estão relutantes em aumentar a sua ajuda financeira à Ucrânia. Embora o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, tenha sugerido um pagamento de 20 mil milhões de euros, esta proposta está bloqueada. O pacote global de 50 mil milhões de euros planeado para ajudar Kiev também está suspenso.
Apesar destes obstáculos, Antony Blinken reafirmou o compromisso dos Estados Unidos e dos seus aliados em apoiar a Ucrânia. Ele sublinha a importância de esforços contínuos para ajudar o país a enfrentar os desafios económicos, de segurança e políticos.
Em conclusão, o apoio à Ucrânia continua a ser um ponto-chave na agenda política americana e da NATO. Apesar dos obstáculos políticos e financeiros, Antony Blinken reitera o compromisso dos Estados Unidos em apoiar a Ucrânia e apela aos países europeus para que façam o mesmo. O conflito na Ucrânia continua a ser uma grande preocupação para a estabilidade regional e internacional e exige uma resposta unida e coordenada da comunidade internacional.