A parte principal do artigo: O apelo para triplicar as capacidades da energia nuclear e das energias renováveis na COP28
A Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP28), que teve lugar no Dubai, despertou grande interesse na energia nuclear e nas energias renováveis. Na verdade, cerca de vinte países apelaram à triplicação das capacidades de energia nuclear no mundo até 2050, em comparação com 2020. Esta iniciativa destaca um interesse renovado na energia nuclear, considerada como uma fonte de energia eléctrica praticamente isenta de emissões de carbono.
Entre os países que assinam este apelo estão os Estados Unidos, o Canadá, os países europeus pró-nucleares, a Coreia do Sul, o Gana, os Emirados Árabes Unidos e o Japão. No entanto, é importante notar que a China e a Rússia, que são actualmente os principais construtores de reactores nucleares no mundo, não assinaram este apelo.
Ao mesmo tempo, os líderes reunidos na COP28 também estão a discutir a triplicação das capacidades de energia renovável até 2030. Esta iniciativa, apoiada por mais de 110 países, visa promover a implantação de fontes de energia renováveis, como a solar, a eólica, a hidroelétrica e a biomassa. .
Estes apelos à energia nuclear e renovável realçam a importância crescente da transição para fontes de energia mais limpas e menos poluentes. Dado que o sector dos combustíveis fósseis continua a contribuir para as alterações climáticas, é essencial promover e investir em alternativas sustentáveis.
A intensificação dos esforços no domínio da energia nuclear permitiria garantir a produção de electricidade com baixas emissões de carbono, enquanto o desenvolvimento das energias renováveis permitiria diversificar o mix energético e reduzir a dependência dos combustíveis fósseis.
Em conclusão, a COP28 marca um ponto de viragem rumo a uma transição energética mais sustentável e responsável. Ao incentivar a expansão da energia nuclear e das energias renováveis, os países que assinam estes apelos demonstram a sua vontade de enfrentar os desafios climáticos e de construir um futuro energético mais verde.