Os desafios da manutenção e desenvolvimento das hidrovias do Rio Congo
O Director Geral da Autoridade Fluvial (RVF), Daniel Lwaboshi Mulumeoderwha, sublinha a urgência de aumentar o número de funcionários da Autoridade, a fim de garantir a manutenção e desenvolvimento das vias navegáveis no Rio Congo. Com uma extensão de 25 mil quilómetros, estas rotas devem ser sinalizadas e mantidas para garantir uma navegação segura e limitar o risco de naufrágios.
O desenvolvimento de hidrovias envolve marcação, instalação de sinalização e bóias ao longo de todo o rio. No entanto, a insuficiência de pessoal constitui um obstáculo a esta manutenção. Não basta apenas tomar providências, é também necessário garantir um acompanhamento regular para preservar a segurança dos marítimos. Infelizmente, certos indivíduos, chamados de “batedores”, destroem os sinais e as bóias, comprometendo assim a eficácia do sistema de navegação.
Os naufrágios que ocorrem no rio Congo devem-se principalmente à falta de equipamentos de navegação e ao peso excessivo de alguns barcos. A ausência de lâmpadas de sinalização, especialmente à noite, constitui um risco importante. A Direcção da Marinha é responsável pelo acompanhamento dos navegadores, mas é fundamental reforçar a cooperação entre a Autoridade Fluvial e as autoridades competentes para garantir a segurança das vias navegáveis.
É, portanto, imperativo tomar medidas para aumentar o pessoal da RVF e garantir a manutenção regular das vias navegáveis. Isto evitará naufrágios e garantirá uma navegação tranquila e segura no rio Congo.
Concluindo, a manutenção e o desenvolvimento das hidrovias do Rio Congo são essenciais para garantir a segurança dos navegadores. É crucial aumentar o número de funcionários da Autoridade Hidroviária para garantir um monitoramento regular e eficaz da manutenção hidroviária. Só uma colaboração estreita entre a RVF e as autoridades competentes permitirá preservar a segurança e a fluidez da navegação no rio Congo.