Divórcio e guarda dos filhos: a batalha jurídica pelo bem-estar da criança
Num processo judicial recente, uma queixosa disse ao juiz que o seu ex-marido, Abubakar Ishaq, levou o filho para a mãe após o divórcio em 2020.
Ela disse ao tribunal que seu ex-marido permitia que ela visse a filha uma vez por ano.
“Não há esperança de reconciliação entre meu ex-marido e meu tutor; na verdade, foi meu tutor quem me deu permissão para comparecer ao tribunal”, disse ela.
Por sua vez, o arguido, através do seu advogado, Rabiu Muhammad, alegou que o queixoso deixou o filho nas suas mãos após a separação.
“Dei minha filha para minha mãe cuidar”, disse ele.
“Minha mãe me devolveu quando me casei novamente e a matriculei na escola.
“Minha ex-mulher só começou a procurar nossa filha quando meu segundo casamento fracassou”, acrescentou.
Afirmou também que durante uma reunião de reconciliação com a sua ex-mulher, o seu tutor pediu-lhe que ficasse com a criança por algumas razões que não pôde mencionar em tribunal.
“Estamos prontos para apresentá-lo ao tribunal para testemunhar neste assunto”, disse ele.
O juiz, Malam Anass Khalifa, enfatizou que em casos de divórcio e guarda dos filhos, o bem-estar das crianças é a prioridade.
Ele exortou os pais a manterem a paz para garantir o bem-estar de seus filhos.
Este caso destaca os desafios que muitos pais enfrentam após o divórcio, quando surge a questão da guarda dos filhos. A protecção da criança deve ser sempre a principal preocupação de todas as partes envolvidas.
É importante reconhecer que a guarda conjunta ou a guarda exclusiva pode ser dolorosa e estressante para os pais, mas é crucial considerar sempre o melhor interesse da criança.
Os tribunais devem considerar vários factores, tais como a relação entre cada progenitor e a criança, a estabilidade do lar e a capacidade de cada progenitor cuidar da criança.
É também essencial que os pais mantenham uma comunicação e cooperação abertas para garantir uma transição suave para a criança entre as duas casas.
Em todos os casos, é essencial promover um ambiente estável e amoroso para a criança, a fim de minimizar o impacto emocional do divórcio.
Concluindo, os casos de divórcio e custódia dos filhos são complexos e exigem uma abordagem cuidadosa e atenciosa. Deve ser sempre dada prioridade ao bem-estar da criança e os pais devem demonstrar compreensão e cooperação para garantir o seu desenvolvimento.