A situação política no Benin: Rejeição da proposta de amnistia para opositores políticos, as tensões intensificam-se

A situação política no Benim está mais uma vez no centro das atenções, uma vez que a comissão jurídica da Assembleia Nacional rejeitou uma proposta de lei especial de amnistia a favor de figuras da oposição no exílio ou na prisão, incluindo Joël Aïvo, professor e líder da oposição.

O advogado de Joël Aïvo, Maître Fatiou Ousman, reagiu a esta rejeição sublinhando que não era surpreendente, mas ainda assim expressando o seu pesar. Segundo ele, a chave desta negociação política está nas mãos do presidente do país, Patrice Talon. Ele acredita que só este último pode apaziguar o país aceitando uma lei de anistia.

Maître Fatiou Ousman sublinha também que a pressão dos beninenses é crucial neste processo de negociação. Recorda que durante os acontecimentos de 2019, o Presidente Talon conseguiu negociar uma amnistia através de uma lei e acredita que outros beninenses deveriam poder pedir o mesmo para apaziguar mais uma vez o país.

Refira-se que Joël Aïvo cumpre atualmente uma pena de 10 anos por acusações de conspiração contra a autoridade estatal e branqueamento de capitais.

Esta rejeição da proposta de lei especial de amnistia para opositores no exílio ou na prisão provoca reações e põe em causa a liberdade política no Benim. A situação continua tensa e será interessante ver como evoluirá nos próximos meses.

Em conclusão, a questão da amnistia para os opositores políticos no Benim continua a dividir opiniões. Embora a Comissão Jurídica da Assembleia Nacional tenha rejeitado a proposta de lei especial, os olhos estão agora voltados para o Presidente Talon para encontrar uma solução para esta crise política.

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