Os recentes ataques bombistas contra locais de deslocados localizados no oeste de Goma, Kivu do Norte, suscitaram indignação na comunidade internacional. O chefe da MONUSCO, Bintou Keita, condenou veementemente estes actos bárbaros que custaram a vida a vários civis, incluindo muitas crianças, e causaram numerosos feridos. Esta escalada de violência indiscriminada contra as populações civis no Kivu do Norte é inaceitável e deve parar imediatamente.
Os impactos devastadores destes ataques destacam a necessidade urgente de proteger e preservar as vidas dos civis em todas as circunstâncias, em conformidade com o direito humanitário internacional. As partes no conflito devem respeitar as suas obrigações para com as populações civis e tomar medidas concretas para reduzir os riscos para a sua segurança. É imperativo que as autoridades congolesas tomem as medidas necessárias para levar à justiça os autores destes actos hediondos, descritos como crimes de guerra e violações flagrantes dos direitos humanos.
Perante esta situação alarmante, o representante especial do Secretário-Geral da ONU apela à cessação imediata das hostilidades e incentiva todos os grupos armados a deporem as armas incondicionalmente. A adesão ao Programa de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração, bem como o compromisso com a paz e a estabilidade na RDC, são passos cruciais para acabar com o ciclo de violência e sofrimento que afecta as populações vulneráveis.
Como força de manutenção da paz, a MONUSCO reafirma o seu compromisso em apoiar os esforços destinados a estabelecer a paz, a segurança e a estabilidade na República Democrática do Congo. A protecção dos civis, a promoção dos direitos humanos e a consolidação da paz continuam a estar no centro da sua missão. É imperativo que todas as partes envolvidas se envolvam activamente na prevenção de novas atrocidades e na garantia de um futuro mais seguro e esperançoso para todas as pessoas na região.
Em conclusão, a violência contra as populações civis não pode ser tolerada e deve ser condenada nos termos mais fortes possíveis. É tempo de agir de forma decisiva para pôr fim a estas atrocidades e criar um ambiente pacífico e inclusivo onde todos possam viver em segurança e harmonia.